Definição: Dejaísmo projetivo: conhecimento inconsciente, previo, ou impressão de já ter visto ou encontrado uma pessoa, visitado determinado lugar, ou já ter vivido uma situação, os quais de fato o percipiente jamais vira, estivera antes, ou vivera no estado da vigília física ordinária, por ser impressão colhida pela consciência projetada durante uma projeção consciencial lúcida ou semilúcida.
Sinonímia: bipercepção projetiva; déjà-vu projetivo; fenômeno do já-visto projetivo; memória ao revés projetiva; metagnomia duplicativa; para-amnésia projetiva; promnésia projetiva; retrovislumbre projetivo; sentimento projetivo do já-visto.
Formas: Os fenômenos do dejaísmo em geral se referem às coisas vistas ou ao já-visto, mas na verdade não se restringem à percepção visual. Estas seis expressões francesas indicam formas de reencontro, real ou imaginado, com o passado:
Déjà aimé = já amado.
Déjà entendu = já ouvido.
Déjà éprouvé = já experimentado. 31.04. Déjã-lü = já lido.
Déjà senti = já sentido.
Déjà-vu = já visto.
Falso: Alterações da memória como a paramnésia, o cansaço intelectual e certas intoxicações orgânicas podem criar o falso déjà-vu, falsa memória, falso reconhecimento, ou pseudo-reminiscência, no caso, ocorrência patológica que não deve ser confundida com as impressões autênticas abordadas aqui, provenientes das projeções conscienciais. A memória se apresenta alterada em todas as psicopatias, ou doenças mentais, gerando, de fato, em muitos casos, a ilusão do já-visto.
Tipos: Existem dois tipos básicos de impressões do já-visto quando relativas às projeções conscienciais:
Dejaísmo projetivo físico, no plano humano, na vigília;
Dejaísmo projetivo extrafísico, no plano extrafísico, projetado.
Físico: O dejaísmo projetivo físico, comum, ocorre no estado da vigília física ordinária quando a consciência reconhece, de modo pacífico e indiscutível, o local, o objeto físico, a pessoa, ou o ponto central da rememo ração que, na verdade, foi visitado ou visto por ela durante uma passagem lúcida, fora do corpo humano, através de projeção consciencial.
Extrafísico: O dejaísmo extrafísico, mais complexo, surge para a consciência projetada em qualquer ambiente identificado por suas percepções, seja crosta-a-crosta, ou mesmo extrafísico propriamente dito, quando reconhece as circunstâncias e as criaturas que, de fato, foram vivenciadas ou conhecidas em tempos passados, nesta ou noutra encarnação anterior, ou mesmo num intervalo reencarnatório ou período de intermissão.
Evidência: O dejaísmo projetivo quando ocorre com a pessoa que ainda não experimentou uma projeção consciente rememorada marcante, evidencia, e prova para ela mesma, a experiência da projeção consciente espontânea, não rememorada anteriormente.
Cognições: Há certas ocorrências de dejaísmo projetivo que se relacionam estreitamente com a retrocognição e a precognição extrafísicas. O fenômeno oposto ao dejaísmo é o jamais visto, caracteristicamente patológico (esquecimento).
Retrocognição: Saber que no local, ocorreu um fato, ter visto detalhadamente (Ver o passado).
Precognição: Começar a viver o momento e saber tudo que vai acontecer. (Ver o futuro)
Reencarnatório: Além do dejaísmo projetivo, o outro tipo mais encontradiço de fenômeno dessa natureza na consciência encarnada, no estado da vigília física ordinária, é o dejaísmo reencarnatório, ou seja, as lembranças autênticas, retrocognitivas, de outra encarnação, prévia, já vivida pela consciência.
Psicologia: A escola freudiana de Psicologia, ou Psicanálise, considera o dejaísmo em geral um mecanismo de defesa inventado pelo subconsciente a fim de evitar o medo gerado por determinadas situações críticas.
Bibliografia: Bonin (168, p. 123), Brittain (206, p. 52), Chaplin (273, p. 43), Delanne (385, p. 199), Flammarion (524, p. 232), Fodor (528, p. 120), Frost (560, p. 18), Gaynor (577, p. 46), Martin (1003, p. 40), Miranda (1051, p. 156), Morei (1086, p, 60), Müller (1107, p. 108), Neppe (1122, p. 23), Paim (1182, p. 167), Prado (1284, p. 11), Prieur (1289, p. 198), Ritchie (1407, p. 91), Shepard (1548, p. 224), Walker (1786, p. 82), Wedeck, (1807, p. 100).
Fonte: Projeciologia – Waldo Vieira
http://www.espiritualismo.hostmach.com.br/va2.htm#79_-_O_DEJA_VU_
quarta-feira, 23 de março de 2011
quarta-feira, 16 de março de 2011
MATERIALIZAÇÃO E DESINTEGRAÇÃO
DESINTEGRAÇÃO
Este fenômeno pode ser obtido também pela aplicação de vibrações extremamente rápidas, que destroem a coesão das moléculas do objeto que sofre a desagregação. A decomposição das moléculas em átomos é devida a vibrações de um tipo diferente, de velocidade ainda maior. Um corpo reduzido por este meio ao estado etérico, pode ser deslocado de um ponto para outro, com incrível velocidade, pelas correntes astrais, e logo que cessa de atuar a forma que o eterizou, a pressão etérica reconduzi-lo ao estado primitivo.
Muitos principiantes têm dificuldade em perceber como é que se consegue, nestas experiências, que o objeto retome, cessada a força desintegradora, a forma primitiva. Realmente, observa-se com razão que, quando um objeto metálico — uma chave por exemplo — é fundida pelo calor, um abaixamento conveniente de temperatura fá-la voltar, é certo, ao estado sólido, mas reduzida à massa informe, em que nada existe da primitiva chave. A objeção parece de valor, mas a analogia é que não é completa. A energia elemental, que anima a chave, dissipa-se realmente nessa mudança de estado, não porque sofra diretamente a influência do calor, mas porque, destruído o seu corpo sólido temporário, volta ao grande reservatório comum, donde sai toda a essência elemental.
Tal é o que acontece aos princípios superiores do homem, que, apesar de insensíveis aos efeitos do frio e do calor, se libertam do corpo quando o fogo o destrói. Por conseqüência, quando aquilo que era uma chave passa de novo, por um resfriamento, ao estado sólido, a essência elemental (da "terra", ou da espécie sólida), que reflui para ela, não é a mesma que a chave continha, e portanto, não há razão para que a massa metálica solidificada retome a forma que tinha. Mas um operador que queira desintegrar a chave com o fim de a fazer transportar por uma corrente astral, terá o cuidado de manter na sua forma a essência elemental, até que se realize o transporte.
E ao suspender o esforço da sua vontade, essa essência elemental constituirá uma espécie de molde em que fluirão as partículas em via de solidificação, ou antes, em volta do qual elas se reagregarão. E assim se conservará a forma primitiva sempre que o poder de concentração do operador se mantenha firme. É deste modo que se consegue o transporte quase instantâneo dos objetos de grandes distâncias, nas sessões espíritas, e é evidente que, uma vez desintegrados, passam perfeitamente através de qualquer substância sólida como, por exemplo, uma parede ou uma caixa fechada à chave. De forma que a chamada "passagem da matéria através da matéria" é tão simples de compreender como a passagem da água através de um filtro, ou, como se vê em muitas experiências químicas, a passagem de um gás através de um líquido.
MATERIALIZAÇÕES
Tal como é possível, por uma alteração de vibrações, fazer passar um corpo do estado sólido ao estado etérico, igualmente é possível o inverso. O primeiro processo explica o fenômeno de desintegração, e o segundo o de materialização. Assim como no primeiro caso é necessário um esforço continuando de vontade para evitar que objeto retome o estado primitivo, também no segundo fenômeno é necessário um esforço contínuo para evitar que a matéria materializada recaia no estado etérico. Nas materializações espiritistas, a matéria necessária ao fenômeno é fornecida pelo duplo etérico do médium, com grave prejuízo à sua saúde e outros inconvenientes ainda mais perigosos.
É por isso que a figura materializada se mantém sempre nas proximidades do médium, e está sujeita a uma atração tendente a afastá-la dele para o corpo donde veio. De sorte que, se permanecer muito tempo longe do médium, a figura esvai- se e a matéria que a compunha, voltando ao estado etérico, precipita-se instantaneamente para a sua origem. Em alguns casos não há dúvida de que esta materialização temporária se faz à custa da matéria densa e visível do corpo do médium, transferência de matéria de explicação e de compreensão realmente difíceis.
Eu próprio já vi este fenômeno, em condições tais que não me era lícito duvidar, comprovado por uma diminuição considerável de peso do corpo físico do médium. Exemplos semelhantes podem ver-se no trabalho do Coronel Olcott People from the Other World (1) e em Um Cãs de Dé-matérialisation (2) de M. A. Aksakow.
Este fenômeno pode ser obtido também pela aplicação de vibrações extremamente rápidas, que destroem a coesão das moléculas do objeto que sofre a desagregação. A decomposição das moléculas em átomos é devida a vibrações de um tipo diferente, de velocidade ainda maior. Um corpo reduzido por este meio ao estado etérico, pode ser deslocado de um ponto para outro, com incrível velocidade, pelas correntes astrais, e logo que cessa de atuar a forma que o eterizou, a pressão etérica reconduzi-lo ao estado primitivo.
Muitos principiantes têm dificuldade em perceber como é que se consegue, nestas experiências, que o objeto retome, cessada a força desintegradora, a forma primitiva. Realmente, observa-se com razão que, quando um objeto metálico — uma chave por exemplo — é fundida pelo calor, um abaixamento conveniente de temperatura fá-la voltar, é certo, ao estado sólido, mas reduzida à massa informe, em que nada existe da primitiva chave. A objeção parece de valor, mas a analogia é que não é completa. A energia elemental, que anima a chave, dissipa-se realmente nessa mudança de estado, não porque sofra diretamente a influência do calor, mas porque, destruído o seu corpo sólido temporário, volta ao grande reservatório comum, donde sai toda a essência elemental.
Tal é o que acontece aos princípios superiores do homem, que, apesar de insensíveis aos efeitos do frio e do calor, se libertam do corpo quando o fogo o destrói. Por conseqüência, quando aquilo que era uma chave passa de novo, por um resfriamento, ao estado sólido, a essência elemental (da "terra", ou da espécie sólida), que reflui para ela, não é a mesma que a chave continha, e portanto, não há razão para que a massa metálica solidificada retome a forma que tinha. Mas um operador que queira desintegrar a chave com o fim de a fazer transportar por uma corrente astral, terá o cuidado de manter na sua forma a essência elemental, até que se realize o transporte.
E ao suspender o esforço da sua vontade, essa essência elemental constituirá uma espécie de molde em que fluirão as partículas em via de solidificação, ou antes, em volta do qual elas se reagregarão. E assim se conservará a forma primitiva sempre que o poder de concentração do operador se mantenha firme. É deste modo que se consegue o transporte quase instantâneo dos objetos de grandes distâncias, nas sessões espíritas, e é evidente que, uma vez desintegrados, passam perfeitamente através de qualquer substância sólida como, por exemplo, uma parede ou uma caixa fechada à chave. De forma que a chamada "passagem da matéria através da matéria" é tão simples de compreender como a passagem da água através de um filtro, ou, como se vê em muitas experiências químicas, a passagem de um gás através de um líquido.
MATERIALIZAÇÕES
Tal como é possível, por uma alteração de vibrações, fazer passar um corpo do estado sólido ao estado etérico, igualmente é possível o inverso. O primeiro processo explica o fenômeno de desintegração, e o segundo o de materialização. Assim como no primeiro caso é necessário um esforço continuando de vontade para evitar que objeto retome o estado primitivo, também no segundo fenômeno é necessário um esforço contínuo para evitar que a matéria materializada recaia no estado etérico. Nas materializações espiritistas, a matéria necessária ao fenômeno é fornecida pelo duplo etérico do médium, com grave prejuízo à sua saúde e outros inconvenientes ainda mais perigosos.
É por isso que a figura materializada se mantém sempre nas proximidades do médium, e está sujeita a uma atração tendente a afastá-la dele para o corpo donde veio. De sorte que, se permanecer muito tempo longe do médium, a figura esvai- se e a matéria que a compunha, voltando ao estado etérico, precipita-se instantaneamente para a sua origem. Em alguns casos não há dúvida de que esta materialização temporária se faz à custa da matéria densa e visível do corpo do médium, transferência de matéria de explicação e de compreensão realmente difíceis.
Eu próprio já vi este fenômeno, em condições tais que não me era lícito duvidar, comprovado por uma diminuição considerável de peso do corpo físico do médium. Exemplos semelhantes podem ver-se no trabalho do Coronel Olcott People from the Other World (1) e em Um Cãs de Dé-matérialisation (2) de M. A. Aksakow.
sábado, 12 de março de 2011
MAGO OU BRUXO
CIÊNCIAS OCULTAS (OCULTISMO) é o conhecimento TEÓRICO das leis ocultas do universo, já a MAGIA se difere do Ocultismo por ser PRÁTICA, mas só pratica a magia quem conhece as Ciências Ocultas e quem tem esse conhecimento só pode ser um MAGO.
Um mago usa e domina, as forças da natureza.
Mago ou Magi, plural da palavra Persa antiga magus, significando tanto imagem quanto "um homem sábio", que vêm do verbo cuja raiz é "meh", significando grande, e em sânscrito, "maha". Mago usualmente denota aquele que pratica a magia ou ocultismo.
BRUXA é um termo português quase equivalente a FEITICEIRA. Uma bruxa é uma pessoa que manipula determinadas energias e tem conhecimentos sobre determinadas forças da natureza.
Um Bruxo usa as forças, mas não as domina.
Feiticeiro(a)s, bruxo(a)s, curandeiro(a)s possuem o dom, mas não o conhecimento profundo das forças elementais da natureza oculta. Um bruxo, um feiticeiro, tem grandes conhecimentos práticos de encantamentos, simpatias, fórmulas, plantas curativas, feitiços, mas não tem o controle total sobre essas forças. Usam elas, mas não as controlam.
Os Pajés e Xamãs ( chamados de feiticeiros) são conhecedores de rituais primitivos, lidam diretamente com os elementos da natureza e seus elementais.
Um Xamã é um sacerdote, um conhecedor de técnicas, a função mais importante de um Pajé e um Xamã é CURAR, defendem a tribo contra as forças do mal, indicam os melhores lugares para caça, pesca, controlam o tempo, o destino e o futuro da tribo, partos, doenças, aconselhamento, etc.
Os Feitiços estariam relacionados a encantos e seduções. Pajés e Xamãs por praticarem feitiços são também chamados de bruxos.
Feitiço seria a transmutação de algo, uma mudança do natural através de palavras e gestos.
Muitas Bruxas por praticarem Magia Branca, preferem ser chamadas de Feiticeiras. No entanto Feiticeiro pode ser usado tanto para praticantes de Magia Branca (ajudar o próximo) como para praticante de Magia Negra (prejudicar o próximo).
http://www.espiritualismo.hostmach.com.br/magia.htm
Um mago usa e domina, as forças da natureza.
Mago ou Magi, plural da palavra Persa antiga magus, significando tanto imagem quanto "um homem sábio", que vêm do verbo cuja raiz é "meh", significando grande, e em sânscrito, "maha". Mago usualmente denota aquele que pratica a magia ou ocultismo.
BRUXA é um termo português quase equivalente a FEITICEIRA. Uma bruxa é uma pessoa que manipula determinadas energias e tem conhecimentos sobre determinadas forças da natureza.
Um Bruxo usa as forças, mas não as domina.
Feiticeiro(a)s, bruxo(a)s, curandeiro(a)s possuem o dom, mas não o conhecimento profundo das forças elementais da natureza oculta. Um bruxo, um feiticeiro, tem grandes conhecimentos práticos de encantamentos, simpatias, fórmulas, plantas curativas, feitiços, mas não tem o controle total sobre essas forças. Usam elas, mas não as controlam.
Os Pajés e Xamãs ( chamados de feiticeiros) são conhecedores de rituais primitivos, lidam diretamente com os elementos da natureza e seus elementais.
Um Xamã é um sacerdote, um conhecedor de técnicas, a função mais importante de um Pajé e um Xamã é CURAR, defendem a tribo contra as forças do mal, indicam os melhores lugares para caça, pesca, controlam o tempo, o destino e o futuro da tribo, partos, doenças, aconselhamento, etc.
Os Feitiços estariam relacionados a encantos e seduções. Pajés e Xamãs por praticarem feitiços são também chamados de bruxos.
Feitiço seria a transmutação de algo, uma mudança do natural através de palavras e gestos.
Muitas Bruxas por praticarem Magia Branca, preferem ser chamadas de Feiticeiras. No entanto Feiticeiro pode ser usado tanto para praticantes de Magia Branca (ajudar o próximo) como para praticante de Magia Negra (prejudicar o próximo).
http://www.espiritualismo.hostmach.com.br/magia.htm
quinta-feira, 10 de março de 2011
Combustão Humana Espontanea
Texto retirado da Revista Sexto Sentido nº 9
Autor do Texto Gilberto Schoereder
Corpos queimados sem qualquer explicação racional. Obra de psicopatas assassinos? Não. Em muitos casos, trata-se da combustão humana espontânea, um dos mais complexos fenômenos estudados pela parapsicologia.
Uma pessoa absolutamente comum encontra-se em casa, sentada na poltrona da sala de visitas, vendo televisão ou ouvindo música. Ela está tão distraída que não percebe que a parte inferior de seu corpo está em chamas. Quando o tamanho das labaredas chega a ponto de despertar sua atenção, ela tenta entender por que não está sentindo dor. Seu cérebro procura assimilar aquilo de forma racional, mas não consegue: como é possível alguém pegar fogo sem perceber ou sentir dor? Se essa pessoa tiver sorte, o fogo irá se apagar sozinho ou com a ajuda de algum pano molhado. Caso contrário, ela vai queimar até virar cinzas.
Essa cena poderia muito bem ser parte de um filme de terror ou ficção científica, mas não é! Ela ilustra o fenômeno conhecido na parapsicologia como combustão humana espontânea -CHE (ou, em inglês, SHC: spontaneous human combustion), um dos mais difíceis de ser estudado e sobre o qual muitos cientistas preferem manter silêncio.
O parapsicólogo e escritor Georges Pasch disse que a "combustão espontânea de um corpo humano consiste de uma autoinflamação seguida pela combustão mais ou menos completa, sem causa reconhecível”.
A definição pode parecer um tanto vazia, mas a verdade é que pouco ou nada se sabe sobre o acontecimento — como se inicia, como termina ou por que ocorre. Ao contrário da telepatia, clarividência e outros fenômenos paranormais, ele não pode ser reproduzido em laboratório sob um rigoroso controle por parte dos cientistas. Não apenas isso, até hoje a combustão humana não pôde ser explicada por nenhuma lei conhecida da física, química ou fisiologia.
Origem Desconhecida
Até há alguns anos, as tentativas de explicar a CHE buscavam ligar o fenômeno ao fato de as vítimas beberem muito álcool, o que já foi descartado: nem todas eram alcoólatras e, segundo os cientistas, antes de um corpo humano saturar-se de álcool por ingestão a pessoa morreria de outras causas.
Na verdade, a ciência sabe que o corpo humano é um péssimo combustível e não há lei natural capaz de mudar isso. Nenhuma alteração interna pode fazer com que um mau combustível transforme-se em bom. Alguns pesquisadores chegaram a tentar explicar certos casos afirmando que a vítima era fumante e havia se queimado por descuido — uma proposta simplesmente inviável sob todos os aspectos.
Para que um ser humano queime completamente, inclusive seus ossos, é necessário que ele seja exposto a uma temperatura de 1500ºC durante algumas horas. Os casos registrados variam, mas, em alguns, sabe-se que a vítima queimou em pouco tempo, talvez em minutos, sem que houvesse qualquer fonte de calor nas proximidades. Outro fato marcante é que os objetos próximos ao corpo são muito pouco afetados e, em alguns casos, não sofrem absolutamente nada — a pessoa fica reduzida a cinzas, inteira ou parcialmente, enquanto suas roupas e a cadeira em que ela se encontrava permanecem intactas. Uma possível explicação para isso é que a temperatura do fogo durante o fenômeno é muito baixa, incapaz de afetar qualquer objeto que não seja o corpo.
Experiências
Na década de 60 surgiu uma hipótese conhecida como Efeito Vela ou Efeito Pavio para explicar a combustão humana espontânea. Segundo ela, as roupas da vítima poderiam funcionar como um invólucro, semelhante ao que acontece com as velas. Desta maneira, durante a incineração a gordura da pessoa se derreteria, sendo retida pela roupa e fornecendo material para que o fenômeno se mantivesse por várias horas.
O dr. Dougal Drysdale, da Universidade de Edinburgo, diz que o Efeito Vela é uma boa explicação, mas que ele anularia a palavra espontânea, uma vez que a combustão seria provocada por fator externo. Para tentar comprovar essa teoria, o dr. John D. DeHaan, do Instituto Criminalista da Califórnia, EUA, resolveu realizar uma experiência utilizando a carcaça de um porco que, segundo ele, assemelha-se bastante ao ser humano em quantidade de gordura. A carcaça foi envolvida em um cobertor e, sobre ele, derramou-se gasolina para iniciar o fogo.
O resultado obtido foi o esperado: o animal queimou durante horas, produzindo chamas pequenas, mas com temperaturas que chegaram a 800 graus Celsius. Após 5 horas, os ossos estavam reduzidos a pó. Os estragos do fogo no aposento foram mínimos, como ocorre na combustão humana espontânea.
Ainda assim, segundo cientistas, a experiência não conseguiu fornecer respostas para as perguntas mais complexas, como por exemplo, a quantidade de fumaça produzida no aposento foi imensa, o que chamaria a atenção de qualquer pessoa que estivesse nas proximidades, sem falar no odor resultante da queima. Da mesma forma, seria obrigatório que em todos os casos de CHE as vítimas estivessem totalmente incapacitadas antes que seus corpos começassem a arder — uma pessoa em chamas se debateria muito, e não houve sinais disso em qualquer dos acontecimentos registrados até hoje.
Um dos aspectos mais intrigantes continua sendo o tempo de duração do fenômeno. Em vários casos, a combustão total do corpo parece ter ocorrido em questão de minutos, não em cinco horas. O próprio dr. DeHaan afirrmou que, se esse tempo for confirmado, ele não terá como sequer teorizar a respeito.
Sobreviventes
A estranha combustão espontânea de corpos humanos até poderia ser atribuída a fatores externos, como um cigarro ou fósforo derrubados na roupa, não fossem os casos em que as vítimas sobreviveram ou aqueles presenciados por testemunhas. Estes são muito raros e pouco documentados, mas existem relatos de pessoas que viram outras repentinamente explodindo em chamas sem que houvesse qualquer fonte de ignição nas proximidades.
As vítimas que não tiveram seus corpos totalmente destruídos são testemunhas vivas do fato. Georges Pasch cita algumas que tiveram membros queimados por um fogo de chama azulada, que surgiu sem qualquer explicação e foi difícil de ser apagado. Num desses casos, um homem estava voltando para casa quando percebeu uma pequena chama na perna. Ele conseguiu apagá-la, mas a perna ficou marcada por muito tempo, enquanto que a calça não foi nem chamuscada.
A dificuldade em apagar o fogo é uma característica nos casos de chamas localizadas, como o caso de um jovem que teve as mãos cobertas por chamas azuis e que os vizinhos tentaram apagar colocando-as na água. Enquanto estavam submersas, o fogo sumia, mas tão logo eram retiradas, as chamas voltavam ao mesmo tempo em que um líquido semelhante a óleo escorria das mãos. Já foram registrados casos em que as chamas aumentaram de intensidade quando molhadas, ou passaram para a pessoa que tentava apagá-las.
Uma característica igualmente estranha do fenômeno é que, em alguns casos, a vítima sequer percebe o que está acontecendo. Testemunhas já viram gente com parte do corpo ardendo enquanto continuavam a executar suas tarefas calmamente. Esse ponto é ressaltado por alguns pesquisadores como um possível complemento aos casos em que a combustão causa a morte sem que a vítima tenha gritado e chamado a atenção de outros para o que estava acontecendo. Ou elas não sentiram dor, ou o fenômeno ocorreu de forma tão rápida que não houve tempo de reação.
Condições Astronômicas
Uma das tentativas de explicar a CHE busca uma relação com a atividade magnética do Sol. Alguns pesquisadores dizem que os períodos de pico da atividade magnética solar coincidem com a maioria dos casos de combustão, o que fez muitos cientistas considerarem a possibilidade do fenômeno estar ligado às estruturas magnéticas do corpo humano, algo muito pouco conhecido.
A noção tem seus adeptos, segundo os quais a força do campo magnético terrestre aumenta ou diminui de acordo com a atividade do Sol. Assim, o fenômeno seria resultado de uma enorme cadeia de fatos ligados às condições astronômicas e à possível localização da vítima que, num determinado momento, estaria em um ponto de intensa atividade magnética.
Os parapsicólogos dizem que as considerações de natureza física, química ou fisiológica não podem explicar a combustão. Alguns estudiosos do assunto chegaram a sugerir que as vítimas poderiam ser pessoas que haviam desistido de viver e, com isso, estariam realizando um 'suicídio psíquico', liberando de uma só vez e de forma violenta suas reservas de energia física e psíquica. Essa explicação, contudo, em nada esclarece a forma pela qual o fenômeno acontece.
Parapsicólogos modernos, como Georges Pasch, levantam a possibilidade de que, assim como existe o corpo físico, o corpo vegetativo, a mente consciente e o inconsciente, o ser humano também possui um corpo astral — que seria o responsável pela maior parte dos fenômenos paranormais, inclusive a combustão espontânea. Não é exatamente uma teoria nova, mas ela vem sendo cada vez mais citada como uma possibilidade de explicação para vários fenômenos que deixam os cientistas boquiabertos e incapazes de qualquer ação. Contudo, o modo como o fenômeno ocorre continua sendo uma pergunta em busca urgente de uma resposta.
Espera-se que alguém consiga desvendar o mistério no prazo mais curto possível, pois a autocombustão de corpos representa um dos mais complexos e aterrorizantes acontecimentos paranormais da história humana.
Fenômeno Antigo
Alguns citam exemplos de combustão humana espontânea na Bíblia, mas os parapsicólogos costumam rejeitar isso devido à impossibilidade de comprovação científica. Historicamente, a primeira tentativa de registrar a CHE de maneira séria foi em 1763, com o livro De Incendiis Corporis Humani Spontaneis, escrito pelo francês Jonas Dupont. A obra traz uma série de casos e observações sobre o fenômeno. Ao que tudo indica, a inspiração para esse trabalho veio de um caso ocorrido em 1725, quando Nicole Millet foi encontrada morta e seu marido acusado do crime. No julgamento, um médico convenceu a corte de que o corpo havia se autoincendiado, e o veredicto acabou sendo morte por intervenção divina.
No século XIX, dois livros também tocaram no assunto, ainda que de forma fictícia. Um deles foi Jacob Faithful, escrito por Captain Marryat, em 1832, contendo detalhes de um caso de combustão humana descrito pelo jornal londrino Times. O outro, mais conhecido, foi Bleak House, de Charles Dickens, em 1852. Surgiram algumas críticas acusando Dickens de divulgar superstições, mas o escritor respondeu aos ataques citando suas fontes de pesquisa sobre combustão humana espontânea — especialmente o caso da Condessa Cornelia de Bandi, de Cesena, Itália, ocorrido em 1731 — e o de Nicole Millet.
Os casos de CHE, ainda que possam ter ocorrido com alguma freqüência desde essa época, só foram ganhar notoriedade e realmente chamar a atenção dos pesquisadores em 1951, com a combustão de Mary Reeser, de St. Petersburg, Flórida, tido como o acontecimento clássico do gênero e citado em quase todos os estudos científicos.
Para Saber Mais:
O Homem Paranormal – Georges Pasch. Ed. Mercuryo
http://www.espiritualismo.hostmach.com.br/fenomenos.htm#12.3_-_Combustao_che
Autor do Texto Gilberto Schoereder
Corpos queimados sem qualquer explicação racional. Obra de psicopatas assassinos? Não. Em muitos casos, trata-se da combustão humana espontânea, um dos mais complexos fenômenos estudados pela parapsicologia.
Uma pessoa absolutamente comum encontra-se em casa, sentada na poltrona da sala de visitas, vendo televisão ou ouvindo música. Ela está tão distraída que não percebe que a parte inferior de seu corpo está em chamas. Quando o tamanho das labaredas chega a ponto de despertar sua atenção, ela tenta entender por que não está sentindo dor. Seu cérebro procura assimilar aquilo de forma racional, mas não consegue: como é possível alguém pegar fogo sem perceber ou sentir dor? Se essa pessoa tiver sorte, o fogo irá se apagar sozinho ou com a ajuda de algum pano molhado. Caso contrário, ela vai queimar até virar cinzas.
Essa cena poderia muito bem ser parte de um filme de terror ou ficção científica, mas não é! Ela ilustra o fenômeno conhecido na parapsicologia como combustão humana espontânea -CHE (ou, em inglês, SHC: spontaneous human combustion), um dos mais difíceis de ser estudado e sobre o qual muitos cientistas preferem manter silêncio.
O parapsicólogo e escritor Georges Pasch disse que a "combustão espontânea de um corpo humano consiste de uma autoinflamação seguida pela combustão mais ou menos completa, sem causa reconhecível”.
A definição pode parecer um tanto vazia, mas a verdade é que pouco ou nada se sabe sobre o acontecimento — como se inicia, como termina ou por que ocorre. Ao contrário da telepatia, clarividência e outros fenômenos paranormais, ele não pode ser reproduzido em laboratório sob um rigoroso controle por parte dos cientistas. Não apenas isso, até hoje a combustão humana não pôde ser explicada por nenhuma lei conhecida da física, química ou fisiologia.
Origem Desconhecida
Até há alguns anos, as tentativas de explicar a CHE buscavam ligar o fenômeno ao fato de as vítimas beberem muito álcool, o que já foi descartado: nem todas eram alcoólatras e, segundo os cientistas, antes de um corpo humano saturar-se de álcool por ingestão a pessoa morreria de outras causas.
Na verdade, a ciência sabe que o corpo humano é um péssimo combustível e não há lei natural capaz de mudar isso. Nenhuma alteração interna pode fazer com que um mau combustível transforme-se em bom. Alguns pesquisadores chegaram a tentar explicar certos casos afirmando que a vítima era fumante e havia se queimado por descuido — uma proposta simplesmente inviável sob todos os aspectos.
Para que um ser humano queime completamente, inclusive seus ossos, é necessário que ele seja exposto a uma temperatura de 1500ºC durante algumas horas. Os casos registrados variam, mas, em alguns, sabe-se que a vítima queimou em pouco tempo, talvez em minutos, sem que houvesse qualquer fonte de calor nas proximidades. Outro fato marcante é que os objetos próximos ao corpo são muito pouco afetados e, em alguns casos, não sofrem absolutamente nada — a pessoa fica reduzida a cinzas, inteira ou parcialmente, enquanto suas roupas e a cadeira em que ela se encontrava permanecem intactas. Uma possível explicação para isso é que a temperatura do fogo durante o fenômeno é muito baixa, incapaz de afetar qualquer objeto que não seja o corpo.
Experiências
Na década de 60 surgiu uma hipótese conhecida como Efeito Vela ou Efeito Pavio para explicar a combustão humana espontânea. Segundo ela, as roupas da vítima poderiam funcionar como um invólucro, semelhante ao que acontece com as velas. Desta maneira, durante a incineração a gordura da pessoa se derreteria, sendo retida pela roupa e fornecendo material para que o fenômeno se mantivesse por várias horas.
O dr. Dougal Drysdale, da Universidade de Edinburgo, diz que o Efeito Vela é uma boa explicação, mas que ele anularia a palavra espontânea, uma vez que a combustão seria provocada por fator externo. Para tentar comprovar essa teoria, o dr. John D. DeHaan, do Instituto Criminalista da Califórnia, EUA, resolveu realizar uma experiência utilizando a carcaça de um porco que, segundo ele, assemelha-se bastante ao ser humano em quantidade de gordura. A carcaça foi envolvida em um cobertor e, sobre ele, derramou-se gasolina para iniciar o fogo.
O resultado obtido foi o esperado: o animal queimou durante horas, produzindo chamas pequenas, mas com temperaturas que chegaram a 800 graus Celsius. Após 5 horas, os ossos estavam reduzidos a pó. Os estragos do fogo no aposento foram mínimos, como ocorre na combustão humana espontânea.
Ainda assim, segundo cientistas, a experiência não conseguiu fornecer respostas para as perguntas mais complexas, como por exemplo, a quantidade de fumaça produzida no aposento foi imensa, o que chamaria a atenção de qualquer pessoa que estivesse nas proximidades, sem falar no odor resultante da queima. Da mesma forma, seria obrigatório que em todos os casos de CHE as vítimas estivessem totalmente incapacitadas antes que seus corpos começassem a arder — uma pessoa em chamas se debateria muito, e não houve sinais disso em qualquer dos acontecimentos registrados até hoje.
Um dos aspectos mais intrigantes continua sendo o tempo de duração do fenômeno. Em vários casos, a combustão total do corpo parece ter ocorrido em questão de minutos, não em cinco horas. O próprio dr. DeHaan afirrmou que, se esse tempo for confirmado, ele não terá como sequer teorizar a respeito.
Sobreviventes
A estranha combustão espontânea de corpos humanos até poderia ser atribuída a fatores externos, como um cigarro ou fósforo derrubados na roupa, não fossem os casos em que as vítimas sobreviveram ou aqueles presenciados por testemunhas. Estes são muito raros e pouco documentados, mas existem relatos de pessoas que viram outras repentinamente explodindo em chamas sem que houvesse qualquer fonte de ignição nas proximidades.
As vítimas que não tiveram seus corpos totalmente destruídos são testemunhas vivas do fato. Georges Pasch cita algumas que tiveram membros queimados por um fogo de chama azulada, que surgiu sem qualquer explicação e foi difícil de ser apagado. Num desses casos, um homem estava voltando para casa quando percebeu uma pequena chama na perna. Ele conseguiu apagá-la, mas a perna ficou marcada por muito tempo, enquanto que a calça não foi nem chamuscada.
A dificuldade em apagar o fogo é uma característica nos casos de chamas localizadas, como o caso de um jovem que teve as mãos cobertas por chamas azuis e que os vizinhos tentaram apagar colocando-as na água. Enquanto estavam submersas, o fogo sumia, mas tão logo eram retiradas, as chamas voltavam ao mesmo tempo em que um líquido semelhante a óleo escorria das mãos. Já foram registrados casos em que as chamas aumentaram de intensidade quando molhadas, ou passaram para a pessoa que tentava apagá-las.
Uma característica igualmente estranha do fenômeno é que, em alguns casos, a vítima sequer percebe o que está acontecendo. Testemunhas já viram gente com parte do corpo ardendo enquanto continuavam a executar suas tarefas calmamente. Esse ponto é ressaltado por alguns pesquisadores como um possível complemento aos casos em que a combustão causa a morte sem que a vítima tenha gritado e chamado a atenção de outros para o que estava acontecendo. Ou elas não sentiram dor, ou o fenômeno ocorreu de forma tão rápida que não houve tempo de reação.
Condições Astronômicas
Uma das tentativas de explicar a CHE busca uma relação com a atividade magnética do Sol. Alguns pesquisadores dizem que os períodos de pico da atividade magnética solar coincidem com a maioria dos casos de combustão, o que fez muitos cientistas considerarem a possibilidade do fenômeno estar ligado às estruturas magnéticas do corpo humano, algo muito pouco conhecido.
A noção tem seus adeptos, segundo os quais a força do campo magnético terrestre aumenta ou diminui de acordo com a atividade do Sol. Assim, o fenômeno seria resultado de uma enorme cadeia de fatos ligados às condições astronômicas e à possível localização da vítima que, num determinado momento, estaria em um ponto de intensa atividade magnética.
Os parapsicólogos dizem que as considerações de natureza física, química ou fisiológica não podem explicar a combustão. Alguns estudiosos do assunto chegaram a sugerir que as vítimas poderiam ser pessoas que haviam desistido de viver e, com isso, estariam realizando um 'suicídio psíquico', liberando de uma só vez e de forma violenta suas reservas de energia física e psíquica. Essa explicação, contudo, em nada esclarece a forma pela qual o fenômeno acontece.
Parapsicólogos modernos, como Georges Pasch, levantam a possibilidade de que, assim como existe o corpo físico, o corpo vegetativo, a mente consciente e o inconsciente, o ser humano também possui um corpo astral — que seria o responsável pela maior parte dos fenômenos paranormais, inclusive a combustão espontânea. Não é exatamente uma teoria nova, mas ela vem sendo cada vez mais citada como uma possibilidade de explicação para vários fenômenos que deixam os cientistas boquiabertos e incapazes de qualquer ação. Contudo, o modo como o fenômeno ocorre continua sendo uma pergunta em busca urgente de uma resposta.
Espera-se que alguém consiga desvendar o mistério no prazo mais curto possível, pois a autocombustão de corpos representa um dos mais complexos e aterrorizantes acontecimentos paranormais da história humana.
Fenômeno Antigo
Alguns citam exemplos de combustão humana espontânea na Bíblia, mas os parapsicólogos costumam rejeitar isso devido à impossibilidade de comprovação científica. Historicamente, a primeira tentativa de registrar a CHE de maneira séria foi em 1763, com o livro De Incendiis Corporis Humani Spontaneis, escrito pelo francês Jonas Dupont. A obra traz uma série de casos e observações sobre o fenômeno. Ao que tudo indica, a inspiração para esse trabalho veio de um caso ocorrido em 1725, quando Nicole Millet foi encontrada morta e seu marido acusado do crime. No julgamento, um médico convenceu a corte de que o corpo havia se autoincendiado, e o veredicto acabou sendo morte por intervenção divina.
No século XIX, dois livros também tocaram no assunto, ainda que de forma fictícia. Um deles foi Jacob Faithful, escrito por Captain Marryat, em 1832, contendo detalhes de um caso de combustão humana descrito pelo jornal londrino Times. O outro, mais conhecido, foi Bleak House, de Charles Dickens, em 1852. Surgiram algumas críticas acusando Dickens de divulgar superstições, mas o escritor respondeu aos ataques citando suas fontes de pesquisa sobre combustão humana espontânea — especialmente o caso da Condessa Cornelia de Bandi, de Cesena, Itália, ocorrido em 1731 — e o de Nicole Millet.
Os casos de CHE, ainda que possam ter ocorrido com alguma freqüência desde essa época, só foram ganhar notoriedade e realmente chamar a atenção dos pesquisadores em 1951, com a combustão de Mary Reeser, de St. Petersburg, Flórida, tido como o acontecimento clássico do gênero e citado em quase todos os estudos científicos.
Para Saber Mais:
O Homem Paranormal – Georges Pasch. Ed. Mercuryo
http://www.espiritualismo.hostmach.com.br/fenomenos.htm#12.3_-_Combustao_che
quinta-feira, 3 de março de 2011
PRECOGNIÇÃO
As premonições são relatadas ao longo dos séculos, esse fenômeno já aconteceu com quase todas as pessoas, através de sonhos, pressentimentos, mas quando aguçado pode ser acionado voluntariamente. É a captação de ondas refinadas de alta vibração da quarta e quinta dimensão.
Pré-cognição segundo a doutrina espírita é a visão de um fato que ocorrerá num futuro próximo ou remoto.
É a clarividência no tempo onde algumas pessoas possuem a faculdade de se colocar numa espécie de “ângulo temporal”, isto é, em um momento entre dois acontecimentos onde sua percepção pode abarcar o que ainda ocorrerá em nosso futuro, lembrando que no plano espiritual o conceito de tempo é diferente.
As causas passadas ou presentes projetam, no futuro, seus efeitos, aos quais permanecem ligadas, de forma que, colocando o vidente fora dessa linha de ligação entre dois pontos, pode abrangê-los de extremo a extremo. É também chamada de premonição ou pré-ciência.
NARRATIVAS DE PRECOGNIÇÃO PROVAVELMENTE ESTÃO PRESENTES EM TODOS OS POVOS, em todas as épocas. O conhecimento direto do futuro é o mais intrigante dentre os fenômenos paranormais.
Se pararmos para pensar um pouco, parece absurdo que a precognição exista. É como se tivéssemos consciência ou memória do futuro. Convenhamos, é algo verdadeiramente muito estranho. Não é à toa que alguns autodenominados céticos insistam em negar sua existência. Diante de casos espontâneos, por mais espetaculares que sejam, a interpretação é sempre a mesma: afirma-se o acaso ou coincidência.
É bom lembrar que ser cético é obrigação de todo cientista, e que ser dogmático não combina com ciência. Muitas vezes, se instaura um impasse praticamente insuperável com relação à explicação dos casos espontâneos. Para superar isso, parapsicólogos propuseram metodologia experimental para testar a existência ou não da precognição.
Os casos espontâneos de precognição – assim como outros eventos relacionados à fenomenologia parapsicológica – têm muita importância para o experimentador, pois é a partir da natureza e de características do evento espontâneo que os experimentos de laboratório vão ser criados. Os casos espontâneos são a razão da existência dos experimentos parapsicológicos e, ao mesmo tempo, inspiram os experimentos.
Vamos dar um salto no tempo para retomarmos o assunto precognição. Em 1952, o dr. Wilhelm H. C. Tenhaeff (1894-1981), na época professor de parapsicologia na Universidade de Utrecht, fez 150 experiências qualitativas com Gerard Croisset, usando o método da “cadeira vazia”. O número de acertos foi grande, e alguns são impressionantes.
Em 17 de janeiro de 1952, num salão no qual deveria se realizar uma reunião no dia 20 (portanto, três dias depois), foi escolhida aleatoriamente a cadeira de número 18, e se perguntou a Croisset quem iria sentar-se naquele lugar. Depois de alguns instantes, Croisset disse que não recebia qualquer impressão, e pediu que lhe fosse indicada outra cadeira. O dr. Tanhaeff assim o fez, e Croisset afirmou que nessa outra cadeira se sentaria uma senhora com cicatrizes no rosto, conseqüência de um acidente automobilístico durante uma temporada na Itália. Mencionou ainda que havia alguma coisa que relacionava a senhora com a “sonata ao luar” (sonata al chiaro di luna).
No dia 20 de janeiro, verificou-se que, dos 28 convidados para a reunião, só compareceram 27, e que precisamente o assento 18 ficou desocupado. No outro lugar que havia sido indicado por Croisset sentou-se a esposa de um médico. Ela tinha cicatrizes na face, resultantes de um acidente automobilístico durante férias na Itália. Posteriormente, o marido afirmou que, de fato, a “sonata ao luar” incomodava muito a senhora, porque se associava a uma questão íntima da vida dela.
http://www.espiritualismo.hostmach.com.br/esp4.htm#CLARIVIDÊNCIA
Pré-cognição segundo a doutrina espírita é a visão de um fato que ocorrerá num futuro próximo ou remoto.
É a clarividência no tempo onde algumas pessoas possuem a faculdade de se colocar numa espécie de “ângulo temporal”, isto é, em um momento entre dois acontecimentos onde sua percepção pode abarcar o que ainda ocorrerá em nosso futuro, lembrando que no plano espiritual o conceito de tempo é diferente.
As causas passadas ou presentes projetam, no futuro, seus efeitos, aos quais permanecem ligadas, de forma que, colocando o vidente fora dessa linha de ligação entre dois pontos, pode abrangê-los de extremo a extremo. É também chamada de premonição ou pré-ciência.
NARRATIVAS DE PRECOGNIÇÃO PROVAVELMENTE ESTÃO PRESENTES EM TODOS OS POVOS, em todas as épocas. O conhecimento direto do futuro é o mais intrigante dentre os fenômenos paranormais.
Se pararmos para pensar um pouco, parece absurdo que a precognição exista. É como se tivéssemos consciência ou memória do futuro. Convenhamos, é algo verdadeiramente muito estranho. Não é à toa que alguns autodenominados céticos insistam em negar sua existência. Diante de casos espontâneos, por mais espetaculares que sejam, a interpretação é sempre a mesma: afirma-se o acaso ou coincidência.
É bom lembrar que ser cético é obrigação de todo cientista, e que ser dogmático não combina com ciência. Muitas vezes, se instaura um impasse praticamente insuperável com relação à explicação dos casos espontâneos. Para superar isso, parapsicólogos propuseram metodologia experimental para testar a existência ou não da precognição.
Os casos espontâneos de precognição – assim como outros eventos relacionados à fenomenologia parapsicológica – têm muita importância para o experimentador, pois é a partir da natureza e de características do evento espontâneo que os experimentos de laboratório vão ser criados. Os casos espontâneos são a razão da existência dos experimentos parapsicológicos e, ao mesmo tempo, inspiram os experimentos.
Vamos dar um salto no tempo para retomarmos o assunto precognição. Em 1952, o dr. Wilhelm H. C. Tenhaeff (1894-1981), na época professor de parapsicologia na Universidade de Utrecht, fez 150 experiências qualitativas com Gerard Croisset, usando o método da “cadeira vazia”. O número de acertos foi grande, e alguns são impressionantes.
Em 17 de janeiro de 1952, num salão no qual deveria se realizar uma reunião no dia 20 (portanto, três dias depois), foi escolhida aleatoriamente a cadeira de número 18, e se perguntou a Croisset quem iria sentar-se naquele lugar. Depois de alguns instantes, Croisset disse que não recebia qualquer impressão, e pediu que lhe fosse indicada outra cadeira. O dr. Tanhaeff assim o fez, e Croisset afirmou que nessa outra cadeira se sentaria uma senhora com cicatrizes no rosto, conseqüência de um acidente automobilístico durante uma temporada na Itália. Mencionou ainda que havia alguma coisa que relacionava a senhora com a “sonata ao luar” (sonata al chiaro di luna).
No dia 20 de janeiro, verificou-se que, dos 28 convidados para a reunião, só compareceram 27, e que precisamente o assento 18 ficou desocupado. No outro lugar que havia sido indicado por Croisset sentou-se a esposa de um médico. Ela tinha cicatrizes na face, resultantes de um acidente automobilístico durante férias na Itália. Posteriormente, o marido afirmou que, de fato, a “sonata ao luar” incomodava muito a senhora, porque se associava a uma questão íntima da vida dela.
http://www.espiritualismo.hostmach.com.br/esp4.htm#CLARIVIDÊNCIA
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