quinta-feira, 28 de abril de 2011

VAMPIROS

Interpretação TEOSÓFICA:

Espectros ou cadáveres que andam pela noite chupando pouco a pouco o sangue dos vivos até matá-los.

– Formas astrais que vivem a expensas das pessoas, das quais extraem vitalidade e força. Podem ser os corpos astrais de pessoas vivas ou das que já morreram, porém que ainda se aferram a seus corpos físicos, que estão na sepultura, tratando de conservá-los com o alimento que extraem dos vivos e, deste modo, prolongam sua própria existência.

Tais casos são bem conhecidos, especialmente no Sudeste da Europa (Moldávia, Sérvia, Hungria, Grécia, Rússia, Pensilvânia, etc). A chave para compreender a natureza dos vampiros é que a esfera sensitiva do homem, da qual o corpo visível é, por assim dizer, nada mais do que a amêndoa do fruto, estende-se muito além dos limites do corpo, uma mudança mútua constante verifica-se entre os dois. Por conseguinte, o corpo do morto, no qual ainda existe um resto de vida astral, pode vampirizar os vivos e, ainda mais, isso pode se verificar entre os próprios vivos (F. Hartmann). Casos bem autênticos de vampiros podem ser encontrados nas obras de Maximiliano Pertry e em Ísis sem Véu (HPB).

Algumas pessoas que não podem ver tais vampiros, podem senti-los instintivamente e até fisicamente, como um vento, frio ou uma corrente elétrica que passa pelo corpo. No curioso artigo de H. P. Blavatsky, publicado com o título O Hipnotismo e suas relações com outros meios de fascinação, lemos o seguinte: “Qual é a causa real do vampirismo? – Se se entendesse por esta palavra a transmissão involuntária de uma parte da própria vitalidade ou essência da vida, através de uma espécie de osmose oculta, de uma pessoa para outra, estando esta última dotada (ou antes afligida) por tal faculdade vampirizante, então só se pode compreender tal ato, quando estudamos bem a natureza e essência do ‘fluido áurico’.

Como toda outra forma oculta na Natureza, este fim e procedimento exosmósico pode converter-se em benéfico ou maléfico, seja inconsciente ou voluntariamente. Quando um operador são mesmeriza um enfermo, com o propósito deliberado de aliviá-lo ou curá-lo, o cansaço experimentado pelo primeiro tem a proporção do alívio prestado. A endosmose ocorreu tendo o operador desprendido uma parte de sua aura vital em beneficio do paciente. Por outro lado, o vampirismo é um procedimento cego e mecânico, geralmente produzido sem o conhecimento do absorvedor ou da pessoa vampirizada.



É magia negra consciente ou inconsciente, conforme o caso. Porque tratando-se de Adeptos formados e instruídos e de feiticeiros, o procedimento efetua-se de um modo consciente e com a vontade por guia. Em ambos os casos o agente de transmissão é uma faculdade magnética e ativa, terrestre e fisiológica em seus resultados, engendrada e produzida, contudo, no plano da quarta dimensão: o reino dos átomos.” (Estudos Teosóficos, série II, pp. 67-68). Para maiores detalhes, ver Ísis sem Véu e o verbete Kâma-rûpa.



Copiado do Glossário Teosófico Helena .P. Blavatsky


http://www.espiritualismo.hostmach.com.br/va12.htm#OVO_ETERICO

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