O MÉDICO ALQUIMISTA
Por Alex Alprlm
PAPUS foi um dos maiores estudiosos das ciências ocultas do século 19. Sua genialidade e dedicação marcaram sua vida, e ele deixou um vasto conjunto de obras que abrangem os vários caminhos que levam o homem a se conectar à sua natureza divina.
EXISTEM HOMENS SOBRE OS quais não basta simplesmente dizer quando nasceram; ou o que fizeram durante sua existência física. Seu trabalho segue em
tantas direções e possui um impacto tão profundo no saber da humanidade que é necessário ir além do relato biográfico.
PAPUS é um desses homens, mas como temos de iniciar num ponto, façamo-lo a partir de seu nascimento. Ele veio ao mundo no dia 13 de julho de 1865, em La Corufia, Espanha, com o nome Gérard Anaclet Vincent Encausse. Sua mãe era uma cigana espanhola, Irene Perez; seu pai, Louis Encausse, era um químico francês.
Dessa forma, ele já nascia tendo no sangue a magia do povo cigano unido à tradição química francesa que, por sua vez, tinha profundas origens na alquimia européia do século 17. Em sua casa também viveu num ambiente favorável ao estudo das artes divinatórias, como o tarô e o estudo da alma humana. Pode-se dizer que a espiritualidade em PAPUS veio do berço.
Em 1869, mudou-se com a família para Paris, onde iniciou seus estudos regulares no colégio Rollin. Sua inclinação para a medicina surgiu ainda jovem, e aos 17 anos foi para a famosa Faculdade de Medicina de Paris. Ainda assim, apesar de toda sua dedicação aos estudos da razão e das ciências em sua essência mais materialista, não se afastou dos conhecimentos esotéricos.
Na verdade, ele nunca se afastou do ocultismo, o que pode ser verificado a partir dos relatos de alguns companheiros da época. Enquanto muitos jovens estavam vivendo a intensa efervescência política pela qual atravessava a Europa, ele passava grande tempo na Biblioteca Nacional de Paris ou na Biblioteca do Arsenal (que possuem imensos acervos de obras ocultistas) estudando tudo que pudesse revelar os caminhos da alquimia e da cabala e o conhecimento para se atingir o saber das Chaves Divinas.
Além da agitação política, no século 19 a Europa também vivia um grande florescimento esotérico; um sem-número de sociedades filosóficas surgiam. Um dos destaques foram os trabalhos de Louis Claude de Saint-Martin (1743-1803), que ficaram conhecidos como "Os Filósofos Desconhecidos". PAPUS afirmou ter recebido o conhecimento "martinista", ou seja, de Saint-Martin. Segundo documentos da época, PAPUS foi iniciado por Henri Delaage, em 1882.
Aos 22 anos, escreveu sua primeira obra, que se tornaria um marco para todos que pesquisavam a base das ciências ocultas no ocidente: O Ocultismo Contemporâneo. Mas ele não parou por aí: aos 25 anos, já era uma celebridade na França e conhecido em vários países, tendo publicado Tratado Elementar de Ciências Oculta, Tarot dos Boêmios, Tratado Metódico de Ciência Oculta, A Cabala e Tratado Elementar de Magia Prática.
Esse ímpeto de conhecer, estudar e se aprofundar em todas as ciências não tardaria a levar o jovem PAPUS a uma jornada literária. Escrevendo continuamente durante várias décadas, sua produção chegaria a mais de 160 títulos, abordando todos os campos do conhecimento ocultista e médico.
Sua mente agitada e a intensa dedicação ao estudo do oculto levaram-no a fundar uma nova sociedade de estudos. A idéia era que esse grupo não apenas complementasse sua ânsia de aprender, mas também reunisse pessoas que estivessem sintonizadas com os grandes ideais da humanidade e divulgassem a espiritualidade. Foi assim que, em 1889, surgiu o Grupo Independente de Estudos Esotéricos (GIDEE), que mais tarde se tornaria a conhecida Escola Hermética.
PAPUS também iniciou a publicação das famosas revistas A Iniciação e Véu de Ísis, que divulgavam estudos e textos sobre as ciências ocultas e estabeleciam um contraponto ao materialismo que tomava de assalto as instituições de ensino, tanto na França quanto em outros países, com o objetivo declarado ou não de acabar com as trevas da ignorância espiritualista.
APESAR DE TODA SUA dedicação ao mundo ocultista, PAPUS não abandonou suas obrigações como médico e trabalhou nos hospitais de Paris. Defendeu sua tese de medicina - A Anatomia Filosófica e Suas Divisões, a qual foi elogiada pela profundidade e clareza com que foi elaborada.
Posteriormente, defendeu. outra tese, Compêndio de Fisiologia Sintética, tão elogiada nos meios acadêmicos quanto a anterior. Sua dedicação à medicina e seus escritos de fisiologia mostravam um homem que absorvia tanto saber quanto era produzido pelo mundo.
Nos sábios de tempos passados ele foi buscar os caminhos da cura e das ciências perdidas. O grande Paracelso foi um exemplo para o jovem buscador que, assim, iniciou uma série de viagens pela Europa, percorrendo bibliotecas, questionando estudiosos do oculto e os homens da razão. Conheceu curandeiros, médicos, teve contato com a homeopatia e estudou tudo o que lhe caísse às mãos. Sem preconceitos, foi até os limites da ciência, por mais obscura que fosse. Além de procurar compreender os princípios mecânicos do funcionamento do corpo, PAPUS tentava, por meio da cabala e da alquimia, descobrir outros aspectos da saúde e da cura, antevendo nas ciências ocultas a chave para o tratamento dos males que afligiam a humanidade.
Existem curas creditadas a ele que beiram o milagroso. Diz-se que ele sabia das doenças, causas e reações dos pacientes sem que estes lhe dirigissem a palavra, assombrando a todos com a exatidão de suas observações. E muitos casos se resolviam enquanto PAPUS conversava com seus pacientes: dores sumiam, mal-estares desapareciam, sem a utilização de remédios.
Ao examinar um doente e dar o diagnóstico, PAPUS analisava seu campo astral e, depois, usava uma técnica semelhante às técnicas energéticas orientais; ele aplicava uma "força-vital" que reequilibrava a psiquê e a fisiologia da pessoa, restabelecendo a saúde do doente.
Segundo seus escritos, existiam as doenças do corpo (material), do astral (mental) e do espírito (espiritual), e para cada uma delas existe um conjunto de técnicas e remédios possíveis. Por exemplo, as doenças do corpo podem ser curadas pela medicina dos contrários (alopatia); já as doenças do astral são tratadas pela homeopatia; as doenças do espírito são curadas pela força da oração e da magia, desde que o problema não tenha nascido como resultado de uma questão cárrnica, pois isso está fora da alçada apenas do curador: o paciente deve ser parte ativa na cura, e o curador age apenas como um guia.
A Medicina Oculta (os conhecimentos que permitem agir além do plano físico na cura dos pacientes) era parte integrante das técnicas de PAPUS, pois é relatado que ele curava a distância, usando para isso objetos pertencentes aos doentes, fossem suas excreções ou objetos próximos a eles; além disso, diagnosticava usando seus dons paranormais, que iam da clarividência a viagens à distância, provavelmente usando seu corpo astral.
Praticou de tudo. Conectou-se a linhas de trabalho que iam da alopatia à hipnose. Pode-se dizer que foi o
percussor do holísmo, pois não dispensava uma análise integral do ser humano para achar a causa das doenças, e as tratava como algo mais do que uma disfunção física, mas sim como uma questão que envolvia os corpos sutis em comunhão com o universo físico
ALÉM DE ESTUDAR E PRATICAR os aspectos mais obscuros das ciências místicas, PAPUS procurava conhecer o legado da antiguidade egípcia e os mistérios dos gregos e romanos. Concluiu que, na verdade, o bem-estar do homem e o seu grau de desenvolvimento material refletiam o quanto este estava envolvido com a Iniciação aos planos superiores de existência.
Dessa forma, ele acreditava que a máxima dita no Templo de Delfos - "conhece-te a ti mesmo, que conhecerás o Universo e os deuses" - seria a grande chave mística para toda a humanidade e para a cura dos grandes males que a assolam.
O nome PAPUS - que significa "o médico da primeira hora" -, foi baseado em upl nome que surgia na conhecida obra Nuctameron, escrita pelo sábio da Antigüidade, Apolônio de Tiana. E é um nome que representa muito bem o que foi a vida de PAPUS, pois também significa aquele que não mede sacrifícios para cumprir o seu papel de curador e conselheiro, estando preparado para ajudar o próximo a qualquer hora.
PAPUS se consagrou ao estudo de como a chamada Luz Astral tch'i, para os chineses; energia astral, para os praticantes da New Age)
age em nossos corpos, e do papel da mente e suas relações com o homem. Suas pesquisas iam desde fenômenos hipnóticos, espíritas e parapsicológicos, sempre com o objetivo de unir a mais alta razão científica aos mistérios do ocultismo.
A Escola Hermética, a qual fundara anos antes, reunia os mais famosos ocultistas de que se tem notícia, numa época áurea da humanidade em que tantos desbravaram a antiga sabedoria do mundo místico e esotérico. Homens como Stanislas de Guaita (1861-1897), entre outros, fizeram parte do grupo de PAPUS e recrutavam outros membros para a ordem, criando uma rede de pessoas dedicadas à elevação da humanidade com um todo.
PAPUS faleceu em 25 de outubro de 1916, aos 51 anos de idade. Seu maior legado foi uma vida inteira dedicada aos seres humanos e, especialmente, voltada para explorar os caminhos do espírito, sempre demonstrando imensa compaixão e um amor pelo conhecimento.
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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
O MAGO SIMÃO
Por Gilberto Schoereder
Às vezes considerado pelos cristãos primitivos como o primeiro herege, outras como um mago de imenso poder, Simão também está associado ao gnosticismo.
SIMÃO É CITADO EM ATOS DOS Após¬tolos (8:9-24, às vezes traduzi¬do como Simão, o mágico), da cidade de Samaria, onde tenta oferecer dinheiro aos apóstolos em troca de suas habilidades miraculosas, especialmente a da imposição das mãos. Assim, ele surge como primeiro herege. A palavra "sirnonia", significando a compra ou venda ilícita de coisas espirituais como indulgências e sacramentos, está liga¬da à suposta atitude de Simão.
Segundo se diz, existem fragmentos de textos atribuídos a Simão, ou a um de seus seguidores usando seu nome, chamados Apophasis Megale. Diz-se que Simão possuía a habilidade de levitar e voar quando desejasse, assim como existem acusações de que ele era um demônio em forma humana, ou mesmo um deus em forma humana, segundo algumas seitas gnósticas. Como se pode perceber, a história muda de acordo com o ponto de vista.
Alguns pesquisadores entendem que as histórias envolvendo Simão Mago são equi¬valentes, em seu tempo, às lendas sobre Merlin, na Idade Média. Se for confirmado que ele era um dos últimos gnósticos, deve ter vivido por volta do ano 300, mas não existem informações concretas a esse res¬peito. Da mesma forma, para grande parte dos autores, Simão foi um antecessor dos gnósticos, e não um dos últimos.
Diz-se que o livro apócrifo Atos de Pedro traz uma lenda a respeito da morte de Simão, que estava realizando magia e, para provar a si mesmo que era um deus, saiu voando. O apóstolo Pedro rezou para que Deus parasse o vôo; ele parou no ar e caiu, quebrando as pernas. A multidão, então, o apedrejou até a morte. Sutil e, claro, parcial.
Na versão cristã sobre Simão, ele teria se convertido ao cristianismo após o encontro com os apóstolos, e teria trabalhado como missionário, mas novamente tentado comprar dos apóstolos o poder de se comunicar com o Espírito Santo.
http://www.espiritualismo.hostmach.com.br/espiritualistas2.htm
Às vezes considerado pelos cristãos primitivos como o primeiro herege, outras como um mago de imenso poder, Simão também está associado ao gnosticismo.
SIMÃO É CITADO EM ATOS DOS Após¬tolos (8:9-24, às vezes traduzi¬do como Simão, o mágico), da cidade de Samaria, onde tenta oferecer dinheiro aos apóstolos em troca de suas habilidades miraculosas, especialmente a da imposição das mãos. Assim, ele surge como primeiro herege. A palavra "sirnonia", significando a compra ou venda ilícita de coisas espirituais como indulgências e sacramentos, está liga¬da à suposta atitude de Simão.
Segundo se diz, existem fragmentos de textos atribuídos a Simão, ou a um de seus seguidores usando seu nome, chamados Apophasis Megale. Diz-se que Simão possuía a habilidade de levitar e voar quando desejasse, assim como existem acusações de que ele era um demônio em forma humana, ou mesmo um deus em forma humana, segundo algumas seitas gnósticas. Como se pode perceber, a história muda de acordo com o ponto de vista.
Alguns pesquisadores entendem que as histórias envolvendo Simão Mago são equi¬valentes, em seu tempo, às lendas sobre Merlin, na Idade Média. Se for confirmado que ele era um dos últimos gnósticos, deve ter vivido por volta do ano 300, mas não existem informações concretas a esse res¬peito. Da mesma forma, para grande parte dos autores, Simão foi um antecessor dos gnósticos, e não um dos últimos.
Diz-se que o livro apócrifo Atos de Pedro traz uma lenda a respeito da morte de Simão, que estava realizando magia e, para provar a si mesmo que era um deus, saiu voando. O apóstolo Pedro rezou para que Deus parasse o vôo; ele parou no ar e caiu, quebrando as pernas. A multidão, então, o apedrejou até a morte. Sutil e, claro, parcial.
Na versão cristã sobre Simão, ele teria se convertido ao cristianismo após o encontro com os apóstolos, e teria trabalhado como missionário, mas novamente tentado comprar dos apóstolos o poder de se comunicar com o Espírito Santo.
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sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
JOHN DEE
O Mago da Corte
EXISTEM ALGUMAS Personalidades que despertam a atenção tanto dos pesquisadores de fatos e fenômenos insólitos quanto dos historiadores. John Dee certa¬mente é uma dessas pessoas.
Para os historiadores, ele foi um cientista influente na Inglaterra, especialmente sob o reinado de Elizabeth I. Para os ocultistas e pesquisadores da história da magia, foi uma pessoa particularmente do¬tada no aspecto psíquico, ca¬paz de entrar em contato com seres espirituais e, talvez, até mesmo com os anjos.
Nascido em Londres, em 1527, Dee teve acesso ao melhor ensino da época, aprendendo grego, latim, filosofia, geometria, aritmética e astronomia.
Em 1555, no reinado da rainha católica Mary, Dee foi preso, acusado de bruxaria, ou de "calcular", sendo libertado três meses depois. Alguns historiadores dizem que, nessa época, na Inglaterra, a matemática era considerada o equivalente a ter poderes mágicos. A rainha Mary morreu em 1558 e, quando a protestante Elizabeth I se tomou rainha, Dee caiu em suas graças, o que levou os historiadores à hipótese de que Dee fosse um espião de Elizabeth durante o reinado de Mary.
Um de seus livros mais conhecidos é o Monas Hieroglyphica, publicado em 1564, que tanto é visto como um tratado enigmático a respeito da linguagem simbólica, quanto um trabalho esotérico inspirado diretamente por Deus, escrito em 12 ou 13 dias, em estado de êxtase místico. O próprio Dee escreveu que era apenas a "pena de Deus", cujo espírito escreveu aquelas coisas através dele. O livro se refere à mônada ou unidade essencial do universo, expressa num hieróglifo ou símbolo.
Em 1581, Dee já estava realizando suas experiências em cristalomancia, usando um cristal para concentrar sua mente e observar os espíritos. Depois, ele afirmou ter conseguido entrar em contato com o anjo Uriel, que lhe forneceu um pedaço de cristal convexo para propiciar uma comunicação mais efetiva com o mundo dos espíritos.
Depois de usar o cristal algumas vezes, ele descobriu que não conseguia se concentrar e anotar as informações que obtinha ao mesmo tempo, e que precisaria de alguém, um médium, para ajudá-lo. E foi assim que começou a trabalhar com Edward Kelly (1555-1593), outra figura misteriosa da época; diz-se que chegou a ser conde¬nado ao pelourinho, por falsificação, posteriormente tomando-se alquimista e um médium conhecido.
Dessas supostas conversas com anjos e espíritos, surgiu uma linguagem própria, elaborada a partir de informações fornecidas pelos próprios anjos. Dee chamou-a de "linguagem enoquiana",
Alguns pesquisadores acreditam que, numa série de livros, John Dee chegou a registrar assombrosas visões do futuro.
Dee morreu em 1608, alguns anos após perder a esposa e vários de seus oito filhos na peste que assolou a Inglaterra.
Fonte: Sexto Sentido
http://www.espiritualismo.hostmach.com.br/espiritualistas2.htm
EXISTEM ALGUMAS Personalidades que despertam a atenção tanto dos pesquisadores de fatos e fenômenos insólitos quanto dos historiadores. John Dee certa¬mente é uma dessas pessoas.
Para os historiadores, ele foi um cientista influente na Inglaterra, especialmente sob o reinado de Elizabeth I. Para os ocultistas e pesquisadores da história da magia, foi uma pessoa particularmente do¬tada no aspecto psíquico, ca¬paz de entrar em contato com seres espirituais e, talvez, até mesmo com os anjos.
Nascido em Londres, em 1527, Dee teve acesso ao melhor ensino da época, aprendendo grego, latim, filosofia, geometria, aritmética e astronomia.
Em 1555, no reinado da rainha católica Mary, Dee foi preso, acusado de bruxaria, ou de "calcular", sendo libertado três meses depois. Alguns historiadores dizem que, nessa época, na Inglaterra, a matemática era considerada o equivalente a ter poderes mágicos. A rainha Mary morreu em 1558 e, quando a protestante Elizabeth I se tomou rainha, Dee caiu em suas graças, o que levou os historiadores à hipótese de que Dee fosse um espião de Elizabeth durante o reinado de Mary.
Um de seus livros mais conhecidos é o Monas Hieroglyphica, publicado em 1564, que tanto é visto como um tratado enigmático a respeito da linguagem simbólica, quanto um trabalho esotérico inspirado diretamente por Deus, escrito em 12 ou 13 dias, em estado de êxtase místico. O próprio Dee escreveu que era apenas a "pena de Deus", cujo espírito escreveu aquelas coisas através dele. O livro se refere à mônada ou unidade essencial do universo, expressa num hieróglifo ou símbolo.
Em 1581, Dee já estava realizando suas experiências em cristalomancia, usando um cristal para concentrar sua mente e observar os espíritos. Depois, ele afirmou ter conseguido entrar em contato com o anjo Uriel, que lhe forneceu um pedaço de cristal convexo para propiciar uma comunicação mais efetiva com o mundo dos espíritos.
Depois de usar o cristal algumas vezes, ele descobriu que não conseguia se concentrar e anotar as informações que obtinha ao mesmo tempo, e que precisaria de alguém, um médium, para ajudá-lo. E foi assim que começou a trabalhar com Edward Kelly (1555-1593), outra figura misteriosa da época; diz-se que chegou a ser conde¬nado ao pelourinho, por falsificação, posteriormente tomando-se alquimista e um médium conhecido.
Dessas supostas conversas com anjos e espíritos, surgiu uma linguagem própria, elaborada a partir de informações fornecidas pelos próprios anjos. Dee chamou-a de "linguagem enoquiana",
Alguns pesquisadores acreditam que, numa série de livros, John Dee chegou a registrar assombrosas visões do futuro.
Dee morreu em 1608, alguns anos após perder a esposa e vários de seus oito filhos na peste que assolou a Inglaterra.
Fonte: Sexto Sentido
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quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
HERMES TRISMEGISTOS
Gilberto Schoereder
Seu nome significa "Hermes, o três vezes grande", e é um dos mais conhecidos entre esotéricos, ocultistas e magos de todo o planeta.
GERALMENTE, HERMES TRISMEGISTOS É tido como o nome de um conjunto de pessoas responsáveis pela elaboração de textos que formam a base do hermetismo e que seriam o resultado de milhares de anos de conhecimento oculto da civilização egípcia. Outras vezes, seu nome é associado a uma pessoa específica, um grande conhecedor dos segredos ocultos; e ainda, é vinculado ao deus egípcio Thot que, como o deus grego Hermes, era o deus da escrita e da magia. Assim, muitos estudiosos entendem que os dois deuses foram combinados para formar Hermes Trismegistos, o patrono da astrologia e da alquimia.
Segundo o historiador da magia e pintor surrealista Kurt Seligmann (1900-1962), o deus Hermes era um deus dos colonos gregos no Egito, que haviam identificado os deuses gregos com os deuses de sua terra de adoção. Ao humanizarem Thoth/Hermes, transformando-o num rei lendário que governou por 3.226 anos, também se passou a dizer que ele tinha escrito dezenas de milhares de livros sobre as leis gerais da natureza. Posteriormente, esses números foram diminuídos para 42 livros que, na verdade, eram escrito anônimos sobre a filosofia egípcia, sob o ponto de vista dos gregos. Eles foram, então, atribuídos a Hermes Trismegistos e vieram a formar a base do hermetismo.
A designação hermetismo (ou hermética) foi bastante utilizada na Europa principalmente na Idade Média e Renascença, representando uma variação da alquimia, magia, astrologia e filosofia, repleta de símbolos e metáforas.
Com o "renascimento" do interesse por Hermes Trismegistos durante a chamada Nova Era, muitos ocultistas modernos passaram a sugerir que os textos têm origem no tempo dos faraós e que os 42 livros originais e essenciais contendo o principal do conhecimento, filosofia e crenças religiosas da época continuam erdidos ou escondidos. Mas os historiadores não sustentam essa versão.
Hermes Trismegistos é considerado um grande mago. Na verdade, para os egípcios ele era a encarnação do deus Thoth
Egdar Cayce (1877 -1945) também citou Hermes ou Thoth como um engenheiro proveniente da Atlântida, responsável pela construção das pirâmides do Egito.
fonte: Grandes Magos - nº 24 - Sexto Sentido Especial
Os escritos herméticos:
Os escritos herméticos são uma coleção de 18 obras Gregas, e as principais são o Corpus Hermeticum e a Tábua de Esmeralda, as quais são tradicionalmente atribuídas a Hermes Trismegisto ("Hermes três vezes grande"). Estes escritos contêm os aspectos teórico e filosófico do Hermetismo em seu aspecto teosófico. O período bizantino é marcado por uma outra coleção de obras herméticas, que também são relacionadas ao Hermes Trismegisto, e contêm uma tradição hermética popular a qual é composta essencialmente por escritos relacionados a astrologia, magia e Alquimia. Esta versão popular encontra sustentação ou base nos diálogos Hermeticos, apesar dele se distanciar da magia.
A prática da magia entretanto não está distante das praticas realizadas no antigo Egito, a qual em uma última análise é a fonte de todos os diálogos herméticos, pois o hermetismo lá floresceu, e portanto estabelece uma conexão entre as duas tradições Hermeticas: filosófica e magia.
O livro Caibalion foi escrito no final do século XIX por três iniciados que registraram as Sete Leis do Hermetismo. Não é um livro oriundo da era pré-cristã como se supõe.
O hermetismo consiste, de forma sincrética, no estudo e prática da evolução e expansão da consciência humana até à Consciência divina, penetrando assim nos mais profundos mistérios da Criação, o que ficou conhecido como iniciação ou iluminação no Oriente.
Fonte: Revista Sexto Sentido
http://www.espiritualismo.hostmach.com.br/espiritualistas2.htm
Seu nome significa "Hermes, o três vezes grande", e é um dos mais conhecidos entre esotéricos, ocultistas e magos de todo o planeta.
GERALMENTE, HERMES TRISMEGISTOS É tido como o nome de um conjunto de pessoas responsáveis pela elaboração de textos que formam a base do hermetismo e que seriam o resultado de milhares de anos de conhecimento oculto da civilização egípcia. Outras vezes, seu nome é associado a uma pessoa específica, um grande conhecedor dos segredos ocultos; e ainda, é vinculado ao deus egípcio Thot que, como o deus grego Hermes, era o deus da escrita e da magia. Assim, muitos estudiosos entendem que os dois deuses foram combinados para formar Hermes Trismegistos, o patrono da astrologia e da alquimia.
Segundo o historiador da magia e pintor surrealista Kurt Seligmann (1900-1962), o deus Hermes era um deus dos colonos gregos no Egito, que haviam identificado os deuses gregos com os deuses de sua terra de adoção. Ao humanizarem Thoth/Hermes, transformando-o num rei lendário que governou por 3.226 anos, também se passou a dizer que ele tinha escrito dezenas de milhares de livros sobre as leis gerais da natureza. Posteriormente, esses números foram diminuídos para 42 livros que, na verdade, eram escrito anônimos sobre a filosofia egípcia, sob o ponto de vista dos gregos. Eles foram, então, atribuídos a Hermes Trismegistos e vieram a formar a base do hermetismo.
A designação hermetismo (ou hermética) foi bastante utilizada na Europa principalmente na Idade Média e Renascença, representando uma variação da alquimia, magia, astrologia e filosofia, repleta de símbolos e metáforas.
Com o "renascimento" do interesse por Hermes Trismegistos durante a chamada Nova Era, muitos ocultistas modernos passaram a sugerir que os textos têm origem no tempo dos faraós e que os 42 livros originais e essenciais contendo o principal do conhecimento, filosofia e crenças religiosas da época continuam erdidos ou escondidos. Mas os historiadores não sustentam essa versão.
Hermes Trismegistos é considerado um grande mago. Na verdade, para os egípcios ele era a encarnação do deus Thoth
Egdar Cayce (1877 -1945) também citou Hermes ou Thoth como um engenheiro proveniente da Atlântida, responsável pela construção das pirâmides do Egito.
fonte: Grandes Magos - nº 24 - Sexto Sentido Especial
Os escritos herméticos:
Os escritos herméticos são uma coleção de 18 obras Gregas, e as principais são o Corpus Hermeticum e a Tábua de Esmeralda, as quais são tradicionalmente atribuídas a Hermes Trismegisto ("Hermes três vezes grande"). Estes escritos contêm os aspectos teórico e filosófico do Hermetismo em seu aspecto teosófico. O período bizantino é marcado por uma outra coleção de obras herméticas, que também são relacionadas ao Hermes Trismegisto, e contêm uma tradição hermética popular a qual é composta essencialmente por escritos relacionados a astrologia, magia e Alquimia. Esta versão popular encontra sustentação ou base nos diálogos Hermeticos, apesar dele se distanciar da magia.
A prática da magia entretanto não está distante das praticas realizadas no antigo Egito, a qual em uma última análise é a fonte de todos os diálogos herméticos, pois o hermetismo lá floresceu, e portanto estabelece uma conexão entre as duas tradições Hermeticas: filosófica e magia.
O livro Caibalion foi escrito no final do século XIX por três iniciados que registraram as Sete Leis do Hermetismo. Não é um livro oriundo da era pré-cristã como se supõe.
O hermetismo consiste, de forma sincrética, no estudo e prática da evolução e expansão da consciência humana até à Consciência divina, penetrando assim nos mais profundos mistérios da Criação, o que ficou conhecido como iniciação ou iluminação no Oriente.
Fonte: Revista Sexto Sentido
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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Austin Spare
AlexAlprlm
AUSTIN SPARE CAMINHAVA entre os espaços místicos e as dimensões do subconsciente. Não raras vezes, ele demonstrava uma genialidade artística incomum, enquanto vivenciava as muitas faces ocultas da magia e do sobrenatural como se estivesse sobre o fio de uma navalha, sem jamais cair nas divisões maniqueístas e racionais. Ao contrário do que pode parecer, Spare não era indeciso. Muito pelo contrário. Ele seguiu por caminhos que muitos de seus conhecidos consideravam perigosas demais para o ser humano comum.
Filho de um policial londrino, o ocultista veio ao mundo na cidade Snowhill, em uma hora incerta, segundo ele próprio dizia. Não sabia para que lado estava olhando Janus, o deus romano de duas faces, no momento em que lhe deu à luz: se de frente ou de costas, pois nasceu na exata passagem de 1886 para 1887.
Curiosamente, Spare representa exatamente isso: uma grande genialidade aliada a um espírito intenso e forte, perturbado por visões que o levavam a seguir instintos e idéias pouco convencionais para sua época.
Durante toda a vida ele se empenhou em uma intensa busca espiritual, mas não através da espiritualidade que vemos nos meios místicos hoje em dia. Sua busca seguia na direção da magia pura e prática, dos prodígios e dos poderes ocultos.
Essa procura surgiu bem cedo, do contato que Spare teve com uma velha mulher, supostamente descendente de uma linhagem das bruxas de Salem que os inquisidores falharam em exterminar. Ele se dirigia a ela de forma carinhosa, como sua segunda mãe, muito embora a chamasse de sra. Peterson quando a mencionava em suas obras. O mago dizia que através de seus ensinamentos havia conseguido ultrapassar a compreensão que se tinha da verdadeira magia na época. Segundo seus relatos, a sra. Peterson possuía poderes que raríssimas pessoas desenvolvem durante a vida - poderes que a ioga tradicional chama de siddhis. Devido a sua pobre educação, ela possuía um vocabulário restrito, que geralmente se limitava ao básico. Porém, quando procurada para fazer previsões e não tinha palavras para descrever o que estava vendo, ela simplesmente materializava o objeto em um canto da sala. Isso aumentou ainda mais o interesse de Spare pelo oculto, motivando-o a buscar um sistema mágico que permitisse a realização de tais feitos.
Esse interesse já existia desde sua adolescência, quando ele usava um processo denominado "sigilos" - símbolos, grafismos ou mantras que o permitiam dominar forças mágicas, elementais e outras energias mais sutis.
Com isso, Spare podia influenciar fenômenos naturais e uma série de outros acontecimentos. Esse fato é lembrado pelo poeta Yeats em seu O Tremor do Véu, no qual descreve como o mago desenhava os eventos que desejava ver realizados. Na época, esse procedimento era chamado "magia instintiva" .
Com 17 anos, Austin Spare demonstrou seu controle sobre esse tipo de magia usando "sigilos" para provocar uma intensa chuva em um dia ensolarado, a pedido do reverendo Robert Benson, escritor de textos e novelas de cunho místico. Outros eventos considerados estranhos ocorreram quando, a convite de Benson, Spare realizou um teste com Everard Fielding, secretário da Sociedade de Pesquisas Psíquicas. Nesse teste, o mago provocou, por meio dos seus "sigilos", a realização do desejo de Fielding, que ficou extremamente impressionado com os poderes demonstrados.
AUSTIN SPARE TAMBÉM Tinha um talento incrível para a arte, num período de intensa criatividade artística em toda a Europa, destacando-se e sendo comparado aos grandes expoentes de sua época, inclusive aclamado como o mais jovem artista a expor na Royal Academy.
Chegou a trabalhar como artista de guerra, retratando a situação médica dos campos de batalha - algo de acordo com os parâmetros que nortearam seus quadros, repletos de imagens de morte, dor e prazer. As pinturas e desenhos sempre revelavam mais do que simples traços e representações, mostrando seu empenho em descobrir e praticar uma forma diferenciada de magia, na qual a sexualidade e o mundo dos espíritos se entrecruzavam.
Além disso, o feiticeiro também foi um precursor dos desenhos e escritas automáticos, mas de forma diferenciada ao que vemos hoje em diversos círculos místicos nos quais entidades são canalizadas: seu sistema antecipava o movimento surrealista como técnica literária e artística. Sua obra foi influenciada por pensadores como Nietzsche (1844-1900) e Hans Vaihinger (1852-1933).
Este '" último é o autor de Philosophie des Als Ob (Filosofia do Como Se); ele dizia que os humanos nunca poderiam conhecer a realidade
fundamental do mundo e, assim, constroem sistemas de pensamento e depois supõem que eles correspondem à realidade. Em outras palavras, nos comportamos "como se" o mundo é compatível com o modelo que imaginamos. Essa visão seria o ponto central do entendimento de Spare sobre o mundo.
Em seu trabalho artístico, o mago também mantinha comunicação com forças espirituais, afirmando ver de relance os seres que entravam em contato com ele. Por diversas vezes, Spare colocou no papel as suas impressões depois de ter contatos com essas energias, e muitas ilustrações mostravam claramente atos sexuais e outras manifestações de cunho erótico, que acabaram por estigmatizá-lo como um maníaco.
A arte de Austin Spare sempre retratou o mundo místico e o mundo do prazer. Em vida, ele publicou O Livro do Prazer (1913), em que descrevia o uso das energias sexuais na magia e na obtenção dos desejos. Essa obra é extensamente ilustrada com desenhos que mostram várias vezes o que parecem ser espíritos de mulheres e homens em atividades sexuais.
Em 1956, data de sua morte, o mago deixou uma obra inacabada da qual restou tão somente um manuscrito conhecido como Grimório Zoé-
tico de Zos, no qual estariam todas as receitas e idéias que a sra. Peterson lhe teria legado, além de fórmulas e sistemas criados por ele no seu caminho mágico.
Apesar de toda a sua genialidade artística, Spare angariou um grande número de inimizades devido à temática de morte, horror e erotismo nos quadros que produzia, além de sua fama de libertino. No fim da vida, ele estava tentando vender seus desenhos nos ba- res de Londres.
A MARCA DEIXADA POR SPARE não está em sua personalidade controvertida ou nas obras artísticas, mas em sua doutrina mágica, que nasceu e floresceu no ambiente mais propício da história mágica moderna.
Suas idéias, influenciadas pela intensa atividade literária e cultural da época, abriram novos caminhos para os estudiosos do oculto. Ele se juntou a Aleister Crowley na sociedade secreta Austrum Argentum (A. A.), mas a união dos dois não durou muito - um dos principais pontos de discordância entre ambos relacionava-se à estruturação do saber mágico. Para Spare, tudo o que era complicado demais para se entender ocultava a verdade mágica, e os objetivos da magia deveriam ser práticos. Já Crowley era um aristocrata versado em várias línguas e possuía profundos conhecimentos de cabala hebraica e dos complexos rituais de outras ordens das quais fazia parte. O embate natural levou-os a caminhos separados, mas Crowley considerou Spare seu aluno até a morte, especialmente porque o sistema criado por Spare ba-seava-se em outros trabalhos de Crowley, como o Líber al Vegis, o Livro das Mentiras e Equinox.
Spare desenvolveu várias ferramentas para atingir seus fins mágicos, criando um alfabeto que denominou de "alfabeto do desejo", ou "alfabeto sagrado", feito a partir de uma série de desenhos com características claramente sexuais, usado para atingir estados alterados de consciência e realizar seus "sigilos".
Ele sentia que o universo de deuses e espíritos que permeia nossa realidade é, em muitos casos, criação de nossos desejos mais primevos, nascidos de uma sexualidade contida no inconsciente. Ele vislumbrou a forma de ativar essas forças, que chamou de atávicas. Seu sistema de magia recebeu o nome de zos-kia (zos é o próprio corpo; kia é a crença primordial no deus interior). Em outras palavras, Spare dizia que nós somos deus e que todos os deuses externos só existem no momento em que nós os criamos, podendo, portanto, serem mortos. É uma magia baseada em dois princípios: a vontade e a imaginação.
Certa vez, dois amigos seus insistiram para que ele demonstrasse a existência dos seres atávicos, pedindo que invocasse um deles naquele instante. Spare tentou demovê-los da idéia, explicando que essas formas vêm
do inconsciente e que podem ser nada amistosas, além de possuírem um poder ainda desconhecido. Mas eles insistiram e Spare preparou um "sigilo", que posicionou em sua fronte. Em seguida, caiu num torpor. Alguns minutos depois, segundo as testemunhas, a sala se encheu de uma fumaça esverdeada e nauseante. Dois olhos e uma face não-humana se formaram num canto da sala. As pessoas começaram a gritar e a pedir que Spare mandasse aquilo embora. De repente, tudo sumiu e ele voltou a si, reafirmando que o que haviam visto era algo que vinha das profundezas do inconsciente.
Sem dúvida, Austin Spare foi um gênio, tanto nas artes quanto na magia. Seus trabalhos eram requisitados por todas as grandes personalidades do mundo mágico da época, como Gerald Gard ner (1884-1964), o criador da Wicca, Kenneth Grant, o grande expoente da Thelema de Crowley, e muitos outros.
Seu sistema mágico sobreviveu e hoje é conhecido como "magia do kaos", pois suas bases estão alinhadas com os trabalhos mais avançados da física e da matemática atuais, como a matemática do caos e a teoria dos fractais.
Seguindo sua própria filosofia, e ao contrário de Crowley, Spare nunca almejou ser adorado pelos que o seguiriam com o sistema zoskia, algo que o diferencia da grande maioria dos grandes magos do século 20
http://www.espiritualismo.hostmach.com.br/espiritualistas2.htm
AUSTIN SPARE CAMINHAVA entre os espaços místicos e as dimensões do subconsciente. Não raras vezes, ele demonstrava uma genialidade artística incomum, enquanto vivenciava as muitas faces ocultas da magia e do sobrenatural como se estivesse sobre o fio de uma navalha, sem jamais cair nas divisões maniqueístas e racionais. Ao contrário do que pode parecer, Spare não era indeciso. Muito pelo contrário. Ele seguiu por caminhos que muitos de seus conhecidos consideravam perigosas demais para o ser humano comum.
Filho de um policial londrino, o ocultista veio ao mundo na cidade Snowhill, em uma hora incerta, segundo ele próprio dizia. Não sabia para que lado estava olhando Janus, o deus romano de duas faces, no momento em que lhe deu à luz: se de frente ou de costas, pois nasceu na exata passagem de 1886 para 1887.
Curiosamente, Spare representa exatamente isso: uma grande genialidade aliada a um espírito intenso e forte, perturbado por visões que o levavam a seguir instintos e idéias pouco convencionais para sua época.
Durante toda a vida ele se empenhou em uma intensa busca espiritual, mas não através da espiritualidade que vemos nos meios místicos hoje em dia. Sua busca seguia na direção da magia pura e prática, dos prodígios e dos poderes ocultos.
Essa procura surgiu bem cedo, do contato que Spare teve com uma velha mulher, supostamente descendente de uma linhagem das bruxas de Salem que os inquisidores falharam em exterminar. Ele se dirigia a ela de forma carinhosa, como sua segunda mãe, muito embora a chamasse de sra. Peterson quando a mencionava em suas obras. O mago dizia que através de seus ensinamentos havia conseguido ultrapassar a compreensão que se tinha da verdadeira magia na época. Segundo seus relatos, a sra. Peterson possuía poderes que raríssimas pessoas desenvolvem durante a vida - poderes que a ioga tradicional chama de siddhis. Devido a sua pobre educação, ela possuía um vocabulário restrito, que geralmente se limitava ao básico. Porém, quando procurada para fazer previsões e não tinha palavras para descrever o que estava vendo, ela simplesmente materializava o objeto em um canto da sala. Isso aumentou ainda mais o interesse de Spare pelo oculto, motivando-o a buscar um sistema mágico que permitisse a realização de tais feitos.
Esse interesse já existia desde sua adolescência, quando ele usava um processo denominado "sigilos" - símbolos, grafismos ou mantras que o permitiam dominar forças mágicas, elementais e outras energias mais sutis.
Com isso, Spare podia influenciar fenômenos naturais e uma série de outros acontecimentos. Esse fato é lembrado pelo poeta Yeats em seu O Tremor do Véu, no qual descreve como o mago desenhava os eventos que desejava ver realizados. Na época, esse procedimento era chamado "magia instintiva" .
Com 17 anos, Austin Spare demonstrou seu controle sobre esse tipo de magia usando "sigilos" para provocar uma intensa chuva em um dia ensolarado, a pedido do reverendo Robert Benson, escritor de textos e novelas de cunho místico. Outros eventos considerados estranhos ocorreram quando, a convite de Benson, Spare realizou um teste com Everard Fielding, secretário da Sociedade de Pesquisas Psíquicas. Nesse teste, o mago provocou, por meio dos seus "sigilos", a realização do desejo de Fielding, que ficou extremamente impressionado com os poderes demonstrados.
AUSTIN SPARE TAMBÉM Tinha um talento incrível para a arte, num período de intensa criatividade artística em toda a Europa, destacando-se e sendo comparado aos grandes expoentes de sua época, inclusive aclamado como o mais jovem artista a expor na Royal Academy.
Chegou a trabalhar como artista de guerra, retratando a situação médica dos campos de batalha - algo de acordo com os parâmetros que nortearam seus quadros, repletos de imagens de morte, dor e prazer. As pinturas e desenhos sempre revelavam mais do que simples traços e representações, mostrando seu empenho em descobrir e praticar uma forma diferenciada de magia, na qual a sexualidade e o mundo dos espíritos se entrecruzavam.
Além disso, o feiticeiro também foi um precursor dos desenhos e escritas automáticos, mas de forma diferenciada ao que vemos hoje em diversos círculos místicos nos quais entidades são canalizadas: seu sistema antecipava o movimento surrealista como técnica literária e artística. Sua obra foi influenciada por pensadores como Nietzsche (1844-1900) e Hans Vaihinger (1852-1933).
Este '" último é o autor de Philosophie des Als Ob (Filosofia do Como Se); ele dizia que os humanos nunca poderiam conhecer a realidade
fundamental do mundo e, assim, constroem sistemas de pensamento e depois supõem que eles correspondem à realidade. Em outras palavras, nos comportamos "como se" o mundo é compatível com o modelo que imaginamos. Essa visão seria o ponto central do entendimento de Spare sobre o mundo.
Em seu trabalho artístico, o mago também mantinha comunicação com forças espirituais, afirmando ver de relance os seres que entravam em contato com ele. Por diversas vezes, Spare colocou no papel as suas impressões depois de ter contatos com essas energias, e muitas ilustrações mostravam claramente atos sexuais e outras manifestações de cunho erótico, que acabaram por estigmatizá-lo como um maníaco.
A arte de Austin Spare sempre retratou o mundo místico e o mundo do prazer. Em vida, ele publicou O Livro do Prazer (1913), em que descrevia o uso das energias sexuais na magia e na obtenção dos desejos. Essa obra é extensamente ilustrada com desenhos que mostram várias vezes o que parecem ser espíritos de mulheres e homens em atividades sexuais.
Em 1956, data de sua morte, o mago deixou uma obra inacabada da qual restou tão somente um manuscrito conhecido como Grimório Zoé-
tico de Zos, no qual estariam todas as receitas e idéias que a sra. Peterson lhe teria legado, além de fórmulas e sistemas criados por ele no seu caminho mágico.
Apesar de toda a sua genialidade artística, Spare angariou um grande número de inimizades devido à temática de morte, horror e erotismo nos quadros que produzia, além de sua fama de libertino. No fim da vida, ele estava tentando vender seus desenhos nos ba- res de Londres.
A MARCA DEIXADA POR SPARE não está em sua personalidade controvertida ou nas obras artísticas, mas em sua doutrina mágica, que nasceu e floresceu no ambiente mais propício da história mágica moderna.
Suas idéias, influenciadas pela intensa atividade literária e cultural da época, abriram novos caminhos para os estudiosos do oculto. Ele se juntou a Aleister Crowley na sociedade secreta Austrum Argentum (A. A.), mas a união dos dois não durou muito - um dos principais pontos de discordância entre ambos relacionava-se à estruturação do saber mágico. Para Spare, tudo o que era complicado demais para se entender ocultava a verdade mágica, e os objetivos da magia deveriam ser práticos. Já Crowley era um aristocrata versado em várias línguas e possuía profundos conhecimentos de cabala hebraica e dos complexos rituais de outras ordens das quais fazia parte. O embate natural levou-os a caminhos separados, mas Crowley considerou Spare seu aluno até a morte, especialmente porque o sistema criado por Spare ba-seava-se em outros trabalhos de Crowley, como o Líber al Vegis, o Livro das Mentiras e Equinox.
Spare desenvolveu várias ferramentas para atingir seus fins mágicos, criando um alfabeto que denominou de "alfabeto do desejo", ou "alfabeto sagrado", feito a partir de uma série de desenhos com características claramente sexuais, usado para atingir estados alterados de consciência e realizar seus "sigilos".
Ele sentia que o universo de deuses e espíritos que permeia nossa realidade é, em muitos casos, criação de nossos desejos mais primevos, nascidos de uma sexualidade contida no inconsciente. Ele vislumbrou a forma de ativar essas forças, que chamou de atávicas. Seu sistema de magia recebeu o nome de zos-kia (zos é o próprio corpo; kia é a crença primordial no deus interior). Em outras palavras, Spare dizia que nós somos deus e que todos os deuses externos só existem no momento em que nós os criamos, podendo, portanto, serem mortos. É uma magia baseada em dois princípios: a vontade e a imaginação.
Certa vez, dois amigos seus insistiram para que ele demonstrasse a existência dos seres atávicos, pedindo que invocasse um deles naquele instante. Spare tentou demovê-los da idéia, explicando que essas formas vêm
do inconsciente e que podem ser nada amistosas, além de possuírem um poder ainda desconhecido. Mas eles insistiram e Spare preparou um "sigilo", que posicionou em sua fronte. Em seguida, caiu num torpor. Alguns minutos depois, segundo as testemunhas, a sala se encheu de uma fumaça esverdeada e nauseante. Dois olhos e uma face não-humana se formaram num canto da sala. As pessoas começaram a gritar e a pedir que Spare mandasse aquilo embora. De repente, tudo sumiu e ele voltou a si, reafirmando que o que haviam visto era algo que vinha das profundezas do inconsciente.
Sem dúvida, Austin Spare foi um gênio, tanto nas artes quanto na magia. Seus trabalhos eram requisitados por todas as grandes personalidades do mundo mágico da época, como Gerald Gard ner (1884-1964), o criador da Wicca, Kenneth Grant, o grande expoente da Thelema de Crowley, e muitos outros.
Seu sistema mágico sobreviveu e hoje é conhecido como "magia do kaos", pois suas bases estão alinhadas com os trabalhos mais avançados da física e da matemática atuais, como a matemática do caos e a teoria dos fractais.
Seguindo sua própria filosofia, e ao contrário de Crowley, Spare nunca almejou ser adorado pelos que o seguiriam com o sistema zoskia, algo que o diferencia da grande maioria dos grandes magos do século 20
http://www.espiritualismo.hostmach.com.br/espiritualistas2.htm
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
O FEITIÇO DA ÁFRICA
Autor do texto: Amelie Schenk
O policial inglês James H. Neal que trabalhou entre 1952 e 1962 com o chefe do Departamento de investigação Criminal para o governo de Gana (Africa Ocidental), em sua capital, Acra, caçoava da magia Africana, considerando-a uma ridícula superstição - isso até ele ser envolvido por ela. O relatório de Neal mostrou sua mudança de opinião. Ele não era um parapsicólogo, apenas um funcionário público procurando provas e nada sabia sobre os fenômenos paranormais.
A experiencia de Neal são impressionantes, pois não existe interpretações, somente fatos. O primeiro fato, foi com a dificuldade da retirada de uma árvore que estava localizada em um determinado lugar, os trabalhadores não conseguiam aremoção, ora o trator inguiçava, o operador tinha dores de barriga, enfim toda a ordem de dificuldades para o corte. Contra a vontade de Neal, foi chamado um feiticeiro local, e esse afirmou que a árvore era sagrada e que um espirito morava nela. Então iniciou-se a negociação, três carneiros sacrificados, sangue em volta da árvore, cantos, oferendas, gim, oferta de uma nova árvore, e só depois que os espírito concordou e a retirada da árvore foi fácil.
PÓ PRETO NO AUTOMÓVEL
Portanto os efeitos do Juju, aconteceram mais tarde, um chantagista que conhecia a arte do Juju, ameaçou as testemunhas, se estas depusessem contra ele. O juiz do caso sempre adoecia na véspera da audiência e essa acabava sendo transferida. Após semanas finalmente o acusado foi condenado e preso, mas o policial conheceria então o efeito do feitiço Juju.
O assento do seu carro apareceu coberto de um pó preto. O motorista que era um negro africano e conhecia o poder do feitiço, retirou o pó cuidadosamente e urinou sobre ele, além de um pequeno ritual com um ovo girando sobre si e depois joga-lo o mais longe possível. Neal fez todo o processo rindo e descrente. O pó usado no Juju é um elo entre o feiticeiro e sua vítima. Porém o assento não ficou tão limpo, e uma semana depois Neal sentiu fortes dores de cabeça, fraco e abatido, ele mal podia ficar em pé. Projetado do corpo físico, viu seu corpo estendido na cama e seu algoz, um gigante negro. Neal foi internado no hospital, sofreu uma bateria de exames, e nada foi encontrado, suspeitou-se de um vírus africano desconhecido. Voltou para o trabalho ainda debilitado e um subalterno nativo chamado Adjei, avisou: Os sintomas de sua doença são causadas pelo JUJU.
O primeiro ataque enfraquece o espírito, preparando a vítima para o próximo que muitas vezes é fatal. A sorte de Neal, é que o seu motorista viu o pó e retirou, pois se algum resquício causou isso, imagine se ele sentasse em todo o pó, ou mesmo tocasse nele. Aconselhado a procurar um xamã, Neal aceitou, e diante de um grande Xamã chamado Tettey que logo ao vê-lo disse: Foi borrifado no assento do seu carro o pó negro. Alegou que só sobreviveu porque este tinha uma boa proteção e vontade de viver. com uma moeda do próprio Neal, retirou do corpo do policial toda a energia ainda existente, isolou a moeda, sem tocá-la, jogou-a fora.
Neal ainda enfrentou outros ataques, como cobras em seu quarto, insetos estranhos, principalmente em sonhos, tinha terríveis pesadelos. Em viagens astrais na sua semilucidez, via que era constantemente perseguidos por seres monstruosos, dores no plexo solar. Neal foi piorando, piorando e o Xamã Tettey teve que recorrer a outros pajés para auxiliar ao ataque de feiticeiros poderosos que Neal estava sofrendo. Na medida do tempo o policial foi melhorando, com o uso de remédios feitos pelos xamãs. As cobras venenosas, já não penetravam em seu quarto, mas os ataques voltaram, as dores, e Neal sofreu longamente durante meses. Enfim, os Xamãs criaram um amuleto, de proteção para Neal usar, e sua vida melhorou muito. Mesmo assim Neal, por não acreditar em feitiços voltou a piorar, quando se deu conta que não estava usando o amuleto. Após concluir seu trabalho, os Xamãs aconselharam Neal a deixar a Africa, porque a sua morte era uma questão de honra para os feiticeiros, e se ele continuasse ali, uma hora seria morto, pois o amuleto já não estava mais segurando os ataques. Neal então voltou para a Inglaterra, no qual chegou a seguinte conclusão: "Os africanos em algumas coisas estão bem mais adiantados que os ocidentais, principalmente em manipular energias que os ocidentais nem sonham que existe".
http://www.espiritualismo.hostmach.com.br/magia.htm
O policial inglês James H. Neal que trabalhou entre 1952 e 1962 com o chefe do Departamento de investigação Criminal para o governo de Gana (Africa Ocidental), em sua capital, Acra, caçoava da magia Africana, considerando-a uma ridícula superstição - isso até ele ser envolvido por ela. O relatório de Neal mostrou sua mudança de opinião. Ele não era um parapsicólogo, apenas um funcionário público procurando provas e nada sabia sobre os fenômenos paranormais.
A experiencia de Neal são impressionantes, pois não existe interpretações, somente fatos. O primeiro fato, foi com a dificuldade da retirada de uma árvore que estava localizada em um determinado lugar, os trabalhadores não conseguiam aremoção, ora o trator inguiçava, o operador tinha dores de barriga, enfim toda a ordem de dificuldades para o corte. Contra a vontade de Neal, foi chamado um feiticeiro local, e esse afirmou que a árvore era sagrada e que um espirito morava nela. Então iniciou-se a negociação, três carneiros sacrificados, sangue em volta da árvore, cantos, oferendas, gim, oferta de uma nova árvore, e só depois que os espírito concordou e a retirada da árvore foi fácil.
PÓ PRETO NO AUTOMÓVEL
Portanto os efeitos do Juju, aconteceram mais tarde, um chantagista que conhecia a arte do Juju, ameaçou as testemunhas, se estas depusessem contra ele. O juiz do caso sempre adoecia na véspera da audiência e essa acabava sendo transferida. Após semanas finalmente o acusado foi condenado e preso, mas o policial conheceria então o efeito do feitiço Juju.
O assento do seu carro apareceu coberto de um pó preto. O motorista que era um negro africano e conhecia o poder do feitiço, retirou o pó cuidadosamente e urinou sobre ele, além de um pequeno ritual com um ovo girando sobre si e depois joga-lo o mais longe possível. Neal fez todo o processo rindo e descrente. O pó usado no Juju é um elo entre o feiticeiro e sua vítima. Porém o assento não ficou tão limpo, e uma semana depois Neal sentiu fortes dores de cabeça, fraco e abatido, ele mal podia ficar em pé. Projetado do corpo físico, viu seu corpo estendido na cama e seu algoz, um gigante negro. Neal foi internado no hospital, sofreu uma bateria de exames, e nada foi encontrado, suspeitou-se de um vírus africano desconhecido. Voltou para o trabalho ainda debilitado e um subalterno nativo chamado Adjei, avisou: Os sintomas de sua doença são causadas pelo JUJU.
O primeiro ataque enfraquece o espírito, preparando a vítima para o próximo que muitas vezes é fatal. A sorte de Neal, é que o seu motorista viu o pó e retirou, pois se algum resquício causou isso, imagine se ele sentasse em todo o pó, ou mesmo tocasse nele. Aconselhado a procurar um xamã, Neal aceitou, e diante de um grande Xamã chamado Tettey que logo ao vê-lo disse: Foi borrifado no assento do seu carro o pó negro. Alegou que só sobreviveu porque este tinha uma boa proteção e vontade de viver. com uma moeda do próprio Neal, retirou do corpo do policial toda a energia ainda existente, isolou a moeda, sem tocá-la, jogou-a fora.
Neal ainda enfrentou outros ataques, como cobras em seu quarto, insetos estranhos, principalmente em sonhos, tinha terríveis pesadelos. Em viagens astrais na sua semilucidez, via que era constantemente perseguidos por seres monstruosos, dores no plexo solar. Neal foi piorando, piorando e o Xamã Tettey teve que recorrer a outros pajés para auxiliar ao ataque de feiticeiros poderosos que Neal estava sofrendo. Na medida do tempo o policial foi melhorando, com o uso de remédios feitos pelos xamãs. As cobras venenosas, já não penetravam em seu quarto, mas os ataques voltaram, as dores, e Neal sofreu longamente durante meses. Enfim, os Xamãs criaram um amuleto, de proteção para Neal usar, e sua vida melhorou muito. Mesmo assim Neal, por não acreditar em feitiços voltou a piorar, quando se deu conta que não estava usando o amuleto. Após concluir seu trabalho, os Xamãs aconselharam Neal a deixar a Africa, porque a sua morte era uma questão de honra para os feiticeiros, e se ele continuasse ali, uma hora seria morto, pois o amuleto já não estava mais segurando os ataques. Neal então voltou para a Inglaterra, no qual chegou a seguinte conclusão: "Os africanos em algumas coisas estão bem mais adiantados que os ocidentais, principalmente em manipular energias que os ocidentais nem sonham que existe".
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sábado, 20 de novembro de 2010
Aleister Crowley
MUITAS PESSOAS tremem ao ouvir seu nome. Sentem arrepios só de pensar no homem que se autodenominou A Besta: 666 - Aleister Crowley. Mas nem tudo sobre o temido personagem relaciona-se ao culto do chamado "lado negro do misticismo". Na verdade, além de romper com o dogmatismo de sua época, Crowley teve um papel importante na inauguração de uma nova fase do pensamento mágico, gerando controvérsias que serviriam como base para o nascimento de toda uma geração de ocultistas a partir da década de 1940 e inspirando muitos jovens a buscar as artes mágicas.
Edward Alexander Crowley veio ao mundo em 12 de outubro de 1875, na cidade de Leamington, Inglaterra. Seus pais eram sócios dos Irmãos Plymouth, o que lhes rendia um considerável ganho para os padrões da época - dinheiro que, mais tarde, seria herdado pelo bruxo, possibilitando que se dedicasse em tempo integral aos seus estudos.
Um fato importante para entender a história desse estudioso do oculto é a crença de seus pais. Sendo puritanos cristãos, impunham a ele toda sorte de preconceitos e tabus relativos às suas crenças e, como resultado, o jovem cresceu com uma educação bíblica completa, que incluía conhecimentos das línguas antigas, como o grego e o latim. Durante seus estudos, ele também entrou em contato com as filosofias antigas e, claro, com a magia.
Um fato importante para entender a história desse estudioso do oculto é a crença de seus pais. Sendo puritanos cristãos, impunham a ele toda sorte de preconceitos e tabus relativos às suas crenças e, como resultado, o jovem cresceu com uma educação bíblica completa, que incluía conhecimentos das línguas antigas, como o grego e o latim. Durante seus estudos, ele também entrou em contato com as filosofias antigas e, claro, com a magia.
Contudo, um fato acionou a veia de Crowley para o oculto e deu vazão à sua rebeldia. Quando tinha seus acessos de inconformismo, naturais da juventude, mas inaceitáveis ao puritanismo vitoriano, sua mãe costumava chamá-lo constantemente de "a grande besta". Numa dessas oportunidades, sua curiosidade se despertou e ele foi procurar a passagem sobre o tema na Bíblia.
vez de se horrorizar, ficou fascinado e concluiu que era essa a razão pela qual ninguém o entendia. Desde então, passou a se autodenominar A Grande Besta: 666.
Com a morte do pai e o peso da figura materna em sua vida, Aleister desenvolveu um profundo desdém por todas as instituições, em especial as de caráter religioso e moralista, tornando-se um arquiinimigo de tudo que representava repressão da sociedade em relação ao indivíduo.
Sua natureza rebelde começou a encontrar eco no descontentamento da intelectualidade da época e, no final da era vitorjana, teve contato com a efervescente nata cultural dos últimos anos do século 19 e início do 20.
Com a morte da mãe, Crowley herdou uma fortuna que, mais tarde, quando passava por dificuldades financeiras, foi reforçada por outra herança de uma tia. Isso lhe garantiu uma vida de luxo e sem necessidade de trabalho desde os 21 anos até a sua morte, aos 72. Nesse trajeto e com a fortuna que ganhou, dedicou-se em tempo integral ao estudo das artes mágicas, absorvendo conhecimentos que o tornariam uma das personalidades mais conhecidas no mundo ocultista.
O mago estudou no tradicional Trinity College, onde era considerado um excelente aluno, além de grande atleta. Isso lhe deu um grande destaque e o ajudou a abrir as portas para sua entrada em Cambridge, facilitando seu acesso ao mundo acadêmico e ao contato com a ordem mística Aurora Dourada.
CROWLEY FOI CONVIDADO A ingressar na ordem Golden Dawn (Aurora Dourada), e que causou um verdadeiro racha na organização. De um lado, encontrava-se Samuel Liddell McGregor Mathers (1854-1918), que insistia em conceder a iniciação a Crowley, pois via nele potencial para ser um grande mago; do outro estava o intelectual William B. Yeats (1865-1939), que via com preocupação o seu comportamento rebelde e tinha receio dos resultados que uma personalidade como a dele poderia provocar aliando a magia a sua já famosa imoralidade. Yeats até afirmou que a Ordem não era lugar para curar a rebeldia de ninguém.
Depois de ingressar na sociedade secreta a qual ele considerou frustrante, como relatou mais tarde, em questão de meses Aleister ascendeu a vários graus, sendo informado que os mistérios mais profundos da ordem somente seriam transmitidos quando atingisse o Décimo Grau. Com sua rápida subida, os membros da ordem decretaram que ele teria de passar vários meses antes de seguir adiante dentro das estruturas da Aurora.
Incapazes de conter a impaciência do jovem, seus dirigentes declararam ser capazes de fazer tudo que as lendas contavam, desde levitar até voar em vassouras e conjurar tempestades, mas que tudo isso estava aquém da dignidade da Aurora Dourada. Nesse instante, Aleister chamou todos de "uma assembléia de idiotas" e estava disposto a ir embora quando encontrou Allan Bennet (1872-1923), um jovem que afirmava ter o segredo para invocar espíritos do outro mundo.
Entre eles iniciou-se uma amizade que envolveria a ambos de forma interessante, pois foi nesse momento que a vida mágica de Crowley ganhou novo alento. Ele afirmava ter conseguido invocar um grande número de demônios, embora alguns duvidem disso em virtude de, no mesmo período, ter começado seu envolvimento com drogas alucinógenas, das quais se tornou um contumaz consumidor.
A verdade é que o contato com a Aurora Dourada e com McGregor Mathers foi produtivo para a mente ativa de Crowley. Foi lá que ele tomou conhecimento de dois cânones do mundo mágico ocidental: As Clavículas de Salomão e o Livro Sagrado de Abramelin, este considerado uma das obras mais avançadas do estudo mágico e forças astrais. Segundo consta, Crowley inclusive realizou as operações descritas no livro e elas teriam gerado os eventos que culminaram com sua viagem ao Egito.
Seu relacionamento passou a se tornar cada vez mais tenso dentro da Ordem, principalmente quando começou a desenvolver uma série de atividades que o colocaram em choque com McGregor Mathers, situação agravada após sua mudança para a Escócia, pois não gostava de receber orientações e determinações: ele simplesmente ignorava as ordens de seus superiores. Isso o levou a cortar relações com Mathers aproximadamente em 1904.
Depois do rompimento, uma turbulência agitou a sociedade secreta, causada por uma disputa de poder entre os frateres. Crowley voltou para tentar acertar as coisas, mas sem sucesso, o que o deixou desiludido quanto ao futuro da Aurora. Abatido, o ocultista abandonou a Inglaterra e iniciou um longo período de buscas, que o levou da América e México ao Extremo Oriente, por fim retornando à Europa e se fixando em Paris.
Nessa época, sua fama já havia atingido grande parte do mundo das ciências ocultas e, ao saber de sua estada na cidade luz, diversos ocultistas o procuraram. Ele se sentia em seu território, o centro das atenções de uma sociedade pensante e filosófica que abundava nos cafés parisienses e discutia assuntos esotéricos com naturalidade algo que Crowley achava extremamente excitante. Nessa ocasião, ele se casou com Rose Kelly (1874-1932), que iria mudar radicalmente sua visão do mundo mágico ROSE KELLY ERA IRMÃ DE Si r Gerald Kelly (1879 -1972), famoso pintor da época, e isso combinava perfeitamente com a imagem de Crowley, considerado um homem cobiçado e de alta estirpe. Kelly, porém, passou algumas dificuldades com o marido devido ao consumo de drogas e a uma vida que transitava pelas diversas facetas da sensualidade humana. A jovem experimentou algumas drogas e se tornou uma dependente em pouquíssimo tempo. Só que seu papel seria mais amplo na história do ocultismo. No ano de 1904, Crowley estava com a esposa no Egito quando ela teve uma série de revelações que resultaram no Liber Legis, ou Livro da Lei obra que é a base de toda a doutrina que culminaria com o surgimento do movimento "thelernista", os seguidores de Crowley.
Porém, segundo alguns historiadores, todos esses fatos estão conectados às práticas mágicas levadas a cabo pelo mago quando ele trabalhava em conjunto com Allan Bennet. Segundo se sabe, Crowley colocou em prática alguns dos ensinamentos contidos nos textos de Abramelin, mas sem o devido preparo - que, em alguns casos, leva alguns anos. E isso aconteceu sob efeito dos alucinógenos, que devem ter amplificado seus sentidos e iniciado um processo que gerou várias situações estranhas no futuro, envolvendo até a morte de alguns thelemistas.
Alguns afirmam que, quando Crowley começava a compilar os escritos de Abramelin, automaticamente a sala em que ele estava se tornava escura como breu. Não importava se era dia ou quantas lâmpadas fossem usadas, a sala continuava escura. E, segundo testemunhas, vários sons estranhos, alguns horrendos, eram escutados. Foi então que o bruxo retirou-se para a Escócia e continuou seu trabalho sem as constantes reclamações dos vizinhos.
Às margens do lago Ness ele intensificou suas atividades mágicas com invocações e transcrições de antigos rituais para uma linguagem moderna, mas agora as pessoas à sua volta diziam que a escuridão o acompanhava aonde quer que fosse, e sempre havia fortes aromas no ar que atrapalhavam a respiração.
Os fenômenos teriam cessado, mas retornou quando sua esposa canalizou O Livro da Lei, no Egito. Lá, ela entrou em transe e descreveu o deus egípcio Hórus, que revelou a Crowley sua condição de profeta e dirigente de uma nova ordem esotérica, que seria maior do que todas até então.
Para um estudioso como ele, isso era algo fantástico, mas difícil de acreditar. Crowley exigiu uma prova e a obteve. Hórus, por meio de Rose, lhe disse para ir ao museu de Boulak, onde ela identificou o deus representado em uma de suas formas, e a caixa na qual se encontrava sua representação levava o número 666. Convencido da veracidade do que lhe estava sendo apresentado, o bruxo iniciou a transcrição do Liber Legis com a ajuda de Rose e da entidade que se denominava Aiwass.
O trabalho de Crowley ganhou uma nova dimensão. Aiwass revelou-lhe as diversas Eras e o seu funcionamento; ele compreendeu o papel de seus estudos e criou uma nova ordem, que englobaria graus da própria Aurora em um sistema maior e mais abrangente. Nascia assim a Astrum Argentum, contendo em si os resultados práticos dos estudos de Crowley sobre a magia e suas aplicações.
Depois disso, ele abandonou Rose e partiu para a América, onde conheceu Leah Hirsig (1883-1975), que se tornou a sua Mulher Escarlate fato que apregoava estar profetizado na Bíblia, pois ele realmente se considerava a encarnação da Grande Besta. Em seguida partiu para a Sicília, onde transformou uma fazenda abandonada em uma abadia, chamando-a de Templo da Magia.
N os anos que se seguiram, Crowley reuniu uma série de discípulos que se contrapunham àquelas pessoas que o viam como um inimigo, uma pessoa a ser combatida e destruída. O que atraía uns e afastava outros eram os mesmos fatores: uma franqueza direta, a luta pelas idéias em que acreditava, seu inconformismo com as coisas que lhe eram impostas e uma personalidade que acreditava firmemente na magia como meio de mudar o mundo visível de acordo com a vontade humana.
A queda de Crowley começou depois que uma pessoa morreu na abadia em virtude de ferimentos recebidos durante uma punição. Crowley teve de abandonar a Sicília e sua esposa - que retornou a Londres, tornou públicas as práticas realizadas na abadia e liquidou de vez sua reputação.
O mago faleceu em 1947, tendo ao seu lado a Mulher Escarlate, Leah, que depois desapareceu misteriosamente.
DISCUTIR A FIGURA DE ALEISTER CROWLEY sob o ponto de vista moral é algo sem sentido, uma vez que a moral é um dos valores humanos mais cambiáveis. Há apenas um século, por exemplo, era perfeitamente admissível excluir a mulher da sociedade, algo que hoje é considerado inaceitável e imoral.
Quando se analisa a figura de Crowley é preciso ir além das aparências, da dicotomia do Bem e do Mal. Note-se que muitos dos atuais seguidores da chamada Nova Era tão cheios de ódio e repulsa à figura do bruxo, sem saber, fazem uso de
muitas idéias levantadas e estruturadas por ele.
O conceito de que todo homem é uma divindade e que, tendo essa consciência, ele pode alterar sua realidade, resultou das idéias thelemistas do ocultista. Além do que, foi ele, junto com Mc -Gregor Matters, que trouxe sob uma forma moderna os conhecimentos contidos nas Clavículas de Salomão e no Livro de Abramelin.
Os jovens que haviam abandonado tais estudos devido ao sectarismo das ordens de então voltaram a buscar esses caminhos com novo fôlego, e isso trouxe um ar renovado ao mundo do ocultismo e esoterismo, fazendo com que as linhas de trabalho se diversificassem, criando uma massa crítica necessária à chegada da Era de Aquário.
Aleister Crowley questionou vários dogmas cristãos e colocou em xeque as estruturas místicas desenvolvidas até o momento que, em vez de se tornarem centros difusores da verdade, haviam se tornado uma caricatura de si próprias, fechando-se em círculos viciosos. Muitas dessas sociedades se reestruturaram para combater as idéias de Crowley, o que, de forma indireta, levou ao renascimento do estudo místico como arte e ciência.
O mago não deve ser julgado em termos de Bem ou Mal, pois é desnecessário. Ele próprio se declarou o Anticristo, a Grande Besta: 666. O mais importante ao avaliar sua passagem pelo mundo é compreender as idéias contidas na obra que deixou, separando o homem do mito, os fatos do preconceito.
Fonte: Sexto Sentido Especial nº 24 - Grandes Magos. (Texto na integra)
http://www.espiritualismo.hostmach.com.br/espiritualistas2.htm
Edward Alexander Crowley veio ao mundo em 12 de outubro de 1875, na cidade de Leamington, Inglaterra. Seus pais eram sócios dos Irmãos Plymouth, o que lhes rendia um considerável ganho para os padrões da época - dinheiro que, mais tarde, seria herdado pelo bruxo, possibilitando que se dedicasse em tempo integral aos seus estudos.
Um fato importante para entender a história desse estudioso do oculto é a crença de seus pais. Sendo puritanos cristãos, impunham a ele toda sorte de preconceitos e tabus relativos às suas crenças e, como resultado, o jovem cresceu com uma educação bíblica completa, que incluía conhecimentos das línguas antigas, como o grego e o latim. Durante seus estudos, ele também entrou em contato com as filosofias antigas e, claro, com a magia.
Um fato importante para entender a história desse estudioso do oculto é a crença de seus pais. Sendo puritanos cristãos, impunham a ele toda sorte de preconceitos e tabus relativos às suas crenças e, como resultado, o jovem cresceu com uma educação bíblica completa, que incluía conhecimentos das línguas antigas, como o grego e o latim. Durante seus estudos, ele também entrou em contato com as filosofias antigas e, claro, com a magia.
Contudo, um fato acionou a veia de Crowley para o oculto e deu vazão à sua rebeldia. Quando tinha seus acessos de inconformismo, naturais da juventude, mas inaceitáveis ao puritanismo vitoriano, sua mãe costumava chamá-lo constantemente de "a grande besta". Numa dessas oportunidades, sua curiosidade se despertou e ele foi procurar a passagem sobre o tema na Bíblia.
vez de se horrorizar, ficou fascinado e concluiu que era essa a razão pela qual ninguém o entendia. Desde então, passou a se autodenominar A Grande Besta: 666.
Com a morte do pai e o peso da figura materna em sua vida, Aleister desenvolveu um profundo desdém por todas as instituições, em especial as de caráter religioso e moralista, tornando-se um arquiinimigo de tudo que representava repressão da sociedade em relação ao indivíduo.
Sua natureza rebelde começou a encontrar eco no descontentamento da intelectualidade da época e, no final da era vitorjana, teve contato com a efervescente nata cultural dos últimos anos do século 19 e início do 20.
Com a morte da mãe, Crowley herdou uma fortuna que, mais tarde, quando passava por dificuldades financeiras, foi reforçada por outra herança de uma tia. Isso lhe garantiu uma vida de luxo e sem necessidade de trabalho desde os 21 anos até a sua morte, aos 72. Nesse trajeto e com a fortuna que ganhou, dedicou-se em tempo integral ao estudo das artes mágicas, absorvendo conhecimentos que o tornariam uma das personalidades mais conhecidas no mundo ocultista.
O mago estudou no tradicional Trinity College, onde era considerado um excelente aluno, além de grande atleta. Isso lhe deu um grande destaque e o ajudou a abrir as portas para sua entrada em Cambridge, facilitando seu acesso ao mundo acadêmico e ao contato com a ordem mística Aurora Dourada.
CROWLEY FOI CONVIDADO A ingressar na ordem Golden Dawn (Aurora Dourada), e que causou um verdadeiro racha na organização. De um lado, encontrava-se Samuel Liddell McGregor Mathers (1854-1918), que insistia em conceder a iniciação a Crowley, pois via nele potencial para ser um grande mago; do outro estava o intelectual William B. Yeats (1865-1939), que via com preocupação o seu comportamento rebelde e tinha receio dos resultados que uma personalidade como a dele poderia provocar aliando a magia a sua já famosa imoralidade. Yeats até afirmou que a Ordem não era lugar para curar a rebeldia de ninguém.
Depois de ingressar na sociedade secreta a qual ele considerou frustrante, como relatou mais tarde, em questão de meses Aleister ascendeu a vários graus, sendo informado que os mistérios mais profundos da ordem somente seriam transmitidos quando atingisse o Décimo Grau. Com sua rápida subida, os membros da ordem decretaram que ele teria de passar vários meses antes de seguir adiante dentro das estruturas da Aurora.
Incapazes de conter a impaciência do jovem, seus dirigentes declararam ser capazes de fazer tudo que as lendas contavam, desde levitar até voar em vassouras e conjurar tempestades, mas que tudo isso estava aquém da dignidade da Aurora Dourada. Nesse instante, Aleister chamou todos de "uma assembléia de idiotas" e estava disposto a ir embora quando encontrou Allan Bennet (1872-1923), um jovem que afirmava ter o segredo para invocar espíritos do outro mundo.
Entre eles iniciou-se uma amizade que envolveria a ambos de forma interessante, pois foi nesse momento que a vida mágica de Crowley ganhou novo alento. Ele afirmava ter conseguido invocar um grande número de demônios, embora alguns duvidem disso em virtude de, no mesmo período, ter começado seu envolvimento com drogas alucinógenas, das quais se tornou um contumaz consumidor.
A verdade é que o contato com a Aurora Dourada e com McGregor Mathers foi produtivo para a mente ativa de Crowley. Foi lá que ele tomou conhecimento de dois cânones do mundo mágico ocidental: As Clavículas de Salomão e o Livro Sagrado de Abramelin, este considerado uma das obras mais avançadas do estudo mágico e forças astrais. Segundo consta, Crowley inclusive realizou as operações descritas no livro e elas teriam gerado os eventos que culminaram com sua viagem ao Egito.
Seu relacionamento passou a se tornar cada vez mais tenso dentro da Ordem, principalmente quando começou a desenvolver uma série de atividades que o colocaram em choque com McGregor Mathers, situação agravada após sua mudança para a Escócia, pois não gostava de receber orientações e determinações: ele simplesmente ignorava as ordens de seus superiores. Isso o levou a cortar relações com Mathers aproximadamente em 1904.
Depois do rompimento, uma turbulência agitou a sociedade secreta, causada por uma disputa de poder entre os frateres. Crowley voltou para tentar acertar as coisas, mas sem sucesso, o que o deixou desiludido quanto ao futuro da Aurora. Abatido, o ocultista abandonou a Inglaterra e iniciou um longo período de buscas, que o levou da América e México ao Extremo Oriente, por fim retornando à Europa e se fixando em Paris.
Nessa época, sua fama já havia atingido grande parte do mundo das ciências ocultas e, ao saber de sua estada na cidade luz, diversos ocultistas o procuraram. Ele se sentia em seu território, o centro das atenções de uma sociedade pensante e filosófica que abundava nos cafés parisienses e discutia assuntos esotéricos com naturalidade algo que Crowley achava extremamente excitante. Nessa ocasião, ele se casou com Rose Kelly (1874-1932), que iria mudar radicalmente sua visão do mundo mágico ROSE KELLY ERA IRMÃ DE Si r Gerald Kelly (1879 -1972), famoso pintor da época, e isso combinava perfeitamente com a imagem de Crowley, considerado um homem cobiçado e de alta estirpe. Kelly, porém, passou algumas dificuldades com o marido devido ao consumo de drogas e a uma vida que transitava pelas diversas facetas da sensualidade humana. A jovem experimentou algumas drogas e se tornou uma dependente em pouquíssimo tempo. Só que seu papel seria mais amplo na história do ocultismo. No ano de 1904, Crowley estava com a esposa no Egito quando ela teve uma série de revelações que resultaram no Liber Legis, ou Livro da Lei obra que é a base de toda a doutrina que culminaria com o surgimento do movimento "thelernista", os seguidores de Crowley.
Porém, segundo alguns historiadores, todos esses fatos estão conectados às práticas mágicas levadas a cabo pelo mago quando ele trabalhava em conjunto com Allan Bennet. Segundo se sabe, Crowley colocou em prática alguns dos ensinamentos contidos nos textos de Abramelin, mas sem o devido preparo - que, em alguns casos, leva alguns anos. E isso aconteceu sob efeito dos alucinógenos, que devem ter amplificado seus sentidos e iniciado um processo que gerou várias situações estranhas no futuro, envolvendo até a morte de alguns thelemistas.
Alguns afirmam que, quando Crowley começava a compilar os escritos de Abramelin, automaticamente a sala em que ele estava se tornava escura como breu. Não importava se era dia ou quantas lâmpadas fossem usadas, a sala continuava escura. E, segundo testemunhas, vários sons estranhos, alguns horrendos, eram escutados. Foi então que o bruxo retirou-se para a Escócia e continuou seu trabalho sem as constantes reclamações dos vizinhos.
Às margens do lago Ness ele intensificou suas atividades mágicas com invocações e transcrições de antigos rituais para uma linguagem moderna, mas agora as pessoas à sua volta diziam que a escuridão o acompanhava aonde quer que fosse, e sempre havia fortes aromas no ar que atrapalhavam a respiração.
Os fenômenos teriam cessado, mas retornou quando sua esposa canalizou O Livro da Lei, no Egito. Lá, ela entrou em transe e descreveu o deus egípcio Hórus, que revelou a Crowley sua condição de profeta e dirigente de uma nova ordem esotérica, que seria maior do que todas até então.
Para um estudioso como ele, isso era algo fantástico, mas difícil de acreditar. Crowley exigiu uma prova e a obteve. Hórus, por meio de Rose, lhe disse para ir ao museu de Boulak, onde ela identificou o deus representado em uma de suas formas, e a caixa na qual se encontrava sua representação levava o número 666. Convencido da veracidade do que lhe estava sendo apresentado, o bruxo iniciou a transcrição do Liber Legis com a ajuda de Rose e da entidade que se denominava Aiwass.
O trabalho de Crowley ganhou uma nova dimensão. Aiwass revelou-lhe as diversas Eras e o seu funcionamento; ele compreendeu o papel de seus estudos e criou uma nova ordem, que englobaria graus da própria Aurora em um sistema maior e mais abrangente. Nascia assim a Astrum Argentum, contendo em si os resultados práticos dos estudos de Crowley sobre a magia e suas aplicações.
Depois disso, ele abandonou Rose e partiu para a América, onde conheceu Leah Hirsig (1883-1975), que se tornou a sua Mulher Escarlate fato que apregoava estar profetizado na Bíblia, pois ele realmente se considerava a encarnação da Grande Besta. Em seguida partiu para a Sicília, onde transformou uma fazenda abandonada em uma abadia, chamando-a de Templo da Magia.
N os anos que se seguiram, Crowley reuniu uma série de discípulos que se contrapunham àquelas pessoas que o viam como um inimigo, uma pessoa a ser combatida e destruída. O que atraía uns e afastava outros eram os mesmos fatores: uma franqueza direta, a luta pelas idéias em que acreditava, seu inconformismo com as coisas que lhe eram impostas e uma personalidade que acreditava firmemente na magia como meio de mudar o mundo visível de acordo com a vontade humana.
A queda de Crowley começou depois que uma pessoa morreu na abadia em virtude de ferimentos recebidos durante uma punição. Crowley teve de abandonar a Sicília e sua esposa - que retornou a Londres, tornou públicas as práticas realizadas na abadia e liquidou de vez sua reputação.
O mago faleceu em 1947, tendo ao seu lado a Mulher Escarlate, Leah, que depois desapareceu misteriosamente.
DISCUTIR A FIGURA DE ALEISTER CROWLEY sob o ponto de vista moral é algo sem sentido, uma vez que a moral é um dos valores humanos mais cambiáveis. Há apenas um século, por exemplo, era perfeitamente admissível excluir a mulher da sociedade, algo que hoje é considerado inaceitável e imoral.
Quando se analisa a figura de Crowley é preciso ir além das aparências, da dicotomia do Bem e do Mal. Note-se que muitos dos atuais seguidores da chamada Nova Era tão cheios de ódio e repulsa à figura do bruxo, sem saber, fazem uso de
muitas idéias levantadas e estruturadas por ele.
O conceito de que todo homem é uma divindade e que, tendo essa consciência, ele pode alterar sua realidade, resultou das idéias thelemistas do ocultista. Além do que, foi ele, junto com Mc -Gregor Matters, que trouxe sob uma forma moderna os conhecimentos contidos nas Clavículas de Salomão e no Livro de Abramelin.
Os jovens que haviam abandonado tais estudos devido ao sectarismo das ordens de então voltaram a buscar esses caminhos com novo fôlego, e isso trouxe um ar renovado ao mundo do ocultismo e esoterismo, fazendo com que as linhas de trabalho se diversificassem, criando uma massa crítica necessária à chegada da Era de Aquário.
Aleister Crowley questionou vários dogmas cristãos e colocou em xeque as estruturas místicas desenvolvidas até o momento que, em vez de se tornarem centros difusores da verdade, haviam se tornado uma caricatura de si próprias, fechando-se em círculos viciosos. Muitas dessas sociedades se reestruturaram para combater as idéias de Crowley, o que, de forma indireta, levou ao renascimento do estudo místico como arte e ciência.
O mago não deve ser julgado em termos de Bem ou Mal, pois é desnecessário. Ele próprio se declarou o Anticristo, a Grande Besta: 666. O mais importante ao avaliar sua passagem pelo mundo é compreender as idéias contidas na obra que deixou, separando o homem do mito, os fatos do preconceito.
Fonte: Sexto Sentido Especial nº 24 - Grandes Magos. (Texto na integra)
http://www.espiritualismo.hostmach.com.br/espiritualistas2.htm
terça-feira, 16 de novembro de 2010
QUEM SÃO OS PROTEGIDOS DA POMBA GIRA ROSA VERMELHA?
Essa forte e sensual Pomba Gira protege os apaixonados, os iniciados nas artes da magia, as mulheres que criam seus filhos sozinhas e é claro, não nega proteção a quem a ela recorrer.
Seus médiuns, cambones e consulentes sempre podem contar com a sua força nos momentos mais difíceis.
Saudações respeitisas à Pomba Gira Rosa Vermelha e toda a sua falange.
Seus médiuns, cambones e consulentes sempre podem contar com a sua força nos momentos mais difíceis.
Saudações respeitisas à Pomba Gira Rosa Vermelha e toda a sua falange.
domingo, 14 de novembro de 2010
QUEM SÃO OS ZUMBIS
Um zumbi, também grafado como zombi e zombie (em francês, no Haiti) é tradicionalmente um morto-vivo que foi associado erroneamente ao Vudu, crença espiritual do Caribe. O conceito do zumbi serve também como referência à servidão ou desgaste físico e doença.
Esta criatura é um ser humano dado como morto que, segundo a crença popular, foi posteriormente desenterrado e reanimado por meios desconhecidos. Devido à ausência de oxigênio na tumba, os mortos vivos seriam reanimados com morte cerebral e permaneceriam em estado catatônico, criando insegurança e medo nos vivos. Como exemplo desses meios, pode-se citar um ritual necromântico, realizado com o intuito maligno de servidão ao seu invocador.
A figura dos zumbis ganhou destaque num gênero de filme de terror no qual essas criaturas manifestam apetite pela carne humana (canibalismo). Nesse caso, o termo morto-vivo (do inglês living-dead), é muito usado.
205.9.1 - O pó dos zumbis haitianos:
Davis viajou para o Haiti a pedido do Dr. Nathan S. Kline, que criou a teoria de que uma droga tinha sido a responsável pelas experiências de Narcisse como zumbi. Uma vez que tal droga poderia ser usada medicinalmente, particularmente no campo da anestesiologia, Kline esperava reunir amostras, analisá-las e determinar como elas funcionavam.
Davis observou que os haitianos que acreditavam em zumbis também acreditavam que eles eram criados pela feitiçaria de um sacerdote (e não por um veneno ou uma droga). Segundo a sabedoria local, o sacerdote pega o ti bon ange da vítima, ou seja, a sua alma, para criar o zumbi, mas durante sua pesquisa Davis descobriu que o sacerdote usava pós elaborados, feitos de plantas secas e animais em seus rituais.
Davis reuniu oito amostras desse pó de zumbi em quatro regiões do Haiti. Seus ingredientes não eram idênticos, mas sete das oito amostras tinham quatro ingredientes em comum:
• uma ou mais espécies de baiacu, que normalmente contém uma neurotoxina mortal chamada tetrodotoxina;
• uma espécie de sapo boi (Bufo marinus) haitiano, que produz inúmeras substâncias tóxicas;
• um sapo de hyla (Osteopilus dominicensis), que produz uma substância irritante, porém não mortal;
• restos humanos.
Além disso, os pós tinham outros ingredientes de plantas e animais, como lagartixas e aranhas, que poderiam irritar a pele. Alguns deles tinham até vidro triturado.
O uso do peixe-bola intrigou Davis. A tetrodotoxina provoca paralisia e morte, e as vítimas de envenenamento por tetrodotoxina normalmente ficam conscientes até poucos instantes antes de morrer. A paralisia os impede de reagir a estímulos, bem parecido com o que Clairvius Narcisse descreveu sobre sua própria morte. Os médicos também documentaram casos nos quais as pessoas ingeriram tetrodotoxina e aparentavam estar mortas, mas se recuperaram completamente.
De acordo com a teoria de Davis, o pó, aplicado topicamente, irritava e rachava a pele da vítima. A tetrodotoxina poderia então passar para a corrente sangüínea, paralisando a vítima e causando sua morte aparente. A família enterraria a vítima e o sacerdote retiraria o corpo do túmulo. Se tudo corresse bem, acabaria o efeito do veneno e a vítima acreditaria ser um zumbi.
Embora a teoria de Davis tenha potencial, ela apresenta algumas falhas. A seguir, veremos as controvérsias em torno da pesquisa de Davis.
205.9.2 - A CURA:
O sal e os zumbis: Segundo o folclore haitiano, um zumbi se cura ao ingerir sal. O que costuma acontecer então é que ele ataca o sacerdote que o criou ou volta para o local onde foi enterrado e morre. Ironicamente, a tetrodotoxina funciona bloqueando os canais de sódio nos músculos e células nervosas. Não se conhece a cura para o envenenamento por tetrodotoxina e é improvável que a quantidade de sódio em um punhado de sal tenha qualquer efeito fisiológico sobre uma pessoa envenenada.
Fonte: Pó dos Zumbis - http://pessoas.hsw.uol.com.br/zumbis2.htm
http://www.espiritualismo.hostmach.com.br/magia.htm
Esta criatura é um ser humano dado como morto que, segundo a crença popular, foi posteriormente desenterrado e reanimado por meios desconhecidos. Devido à ausência de oxigênio na tumba, os mortos vivos seriam reanimados com morte cerebral e permaneceriam em estado catatônico, criando insegurança e medo nos vivos. Como exemplo desses meios, pode-se citar um ritual necromântico, realizado com o intuito maligno de servidão ao seu invocador.
A figura dos zumbis ganhou destaque num gênero de filme de terror no qual essas criaturas manifestam apetite pela carne humana (canibalismo). Nesse caso, o termo morto-vivo (do inglês living-dead), é muito usado.
205.9.1 - O pó dos zumbis haitianos:
Davis viajou para o Haiti a pedido do Dr. Nathan S. Kline, que criou a teoria de que uma droga tinha sido a responsável pelas experiências de Narcisse como zumbi. Uma vez que tal droga poderia ser usada medicinalmente, particularmente no campo da anestesiologia, Kline esperava reunir amostras, analisá-las e determinar como elas funcionavam.
Davis observou que os haitianos que acreditavam em zumbis também acreditavam que eles eram criados pela feitiçaria de um sacerdote (e não por um veneno ou uma droga). Segundo a sabedoria local, o sacerdote pega o ti bon ange da vítima, ou seja, a sua alma, para criar o zumbi, mas durante sua pesquisa Davis descobriu que o sacerdote usava pós elaborados, feitos de plantas secas e animais em seus rituais.
Davis reuniu oito amostras desse pó de zumbi em quatro regiões do Haiti. Seus ingredientes não eram idênticos, mas sete das oito amostras tinham quatro ingredientes em comum:
• uma ou mais espécies de baiacu, que normalmente contém uma neurotoxina mortal chamada tetrodotoxina;
• uma espécie de sapo boi (Bufo marinus) haitiano, que produz inúmeras substâncias tóxicas;
• um sapo de hyla (Osteopilus dominicensis), que produz uma substância irritante, porém não mortal;
• restos humanos.
Além disso, os pós tinham outros ingredientes de plantas e animais, como lagartixas e aranhas, que poderiam irritar a pele. Alguns deles tinham até vidro triturado.
O uso do peixe-bola intrigou Davis. A tetrodotoxina provoca paralisia e morte, e as vítimas de envenenamento por tetrodotoxina normalmente ficam conscientes até poucos instantes antes de morrer. A paralisia os impede de reagir a estímulos, bem parecido com o que Clairvius Narcisse descreveu sobre sua própria morte. Os médicos também documentaram casos nos quais as pessoas ingeriram tetrodotoxina e aparentavam estar mortas, mas se recuperaram completamente.
De acordo com a teoria de Davis, o pó, aplicado topicamente, irritava e rachava a pele da vítima. A tetrodotoxina poderia então passar para a corrente sangüínea, paralisando a vítima e causando sua morte aparente. A família enterraria a vítima e o sacerdote retiraria o corpo do túmulo. Se tudo corresse bem, acabaria o efeito do veneno e a vítima acreditaria ser um zumbi.
Embora a teoria de Davis tenha potencial, ela apresenta algumas falhas. A seguir, veremos as controvérsias em torno da pesquisa de Davis.
205.9.2 - A CURA:
O sal e os zumbis: Segundo o folclore haitiano, um zumbi se cura ao ingerir sal. O que costuma acontecer então é que ele ataca o sacerdote que o criou ou volta para o local onde foi enterrado e morre. Ironicamente, a tetrodotoxina funciona bloqueando os canais de sódio nos músculos e células nervosas. Não se conhece a cura para o envenenamento por tetrodotoxina e é improvável que a quantidade de sódio em um punhado de sal tenha qualquer efeito fisiológico sobre uma pessoa envenenada.
Fonte: Pó dos Zumbis - http://pessoas.hsw.uol.com.br/zumbis2.htm
http://www.espiritualismo.hostmach.com.br/magia.htm
MARIA MOLAMBO DA LIXEIRA
Maria Mulambo Da Lixeira A Oração Das Conquistas!!!
Por: aline de villela assunçãotudo aqui citado foi a propria entidade que me revelou atraves de consultas . mulambo viveu na época da inquisição,mas não como dizem as pessoas ,mulambo teve sim um berço de ouro,foi a filha de maria de la padilla e o rei castello de la padilla de quem maria de la padilla fora apaixonada, mulambo era chamada de conceição,e apesar de sua mãe ter enlaces com bruxas ,conceição não praticava bruxaria. conceição tinha 15 anos na época em que fora destinada a casar se ,mas ela não se casou obrigada,casou realmente por amor,o tempo foi se passando e conceição deu então ao seu amado 3 filhos, apesar de ser muito apaixonado por conceição seu marido a traiu e ,conceição descobrindo tudo tirou lhe a vida,ficando assim com 3 filhos pequenos. para ganhar a vida conceição teve que se tornar prostituta,pois ate então não arrumara trabalho em lugar algum pelo fato de ter tirado a vida de seu marido,e tambem por esse motivo sua familia a abandonou,com o tempo as doenças foram destruindo seu corpo,e os clientes dessaparecendo,cansada dessa vida ela resolveu largar seus filhos ,com uma velha bruxa do curtiço aonde morava,colocou seus pés na estrada e foi aonde acabou morrendo de fome e decorrente as suas molestias . chegando ao plano espiritual ,passou então a chamar se maria mulambo da lixeira.
ORAÇÃO À MARIA MOLAMBO DA LIXEIRA
aqui uma oração poderosa a mulher da minha vida!! maria mulambo da lixeira,minha guardiã e protetora. te rogo e te peço humildemente com a força dessa corrente envolvente que me guarde dos feitiços, bruxarias,e malfeitores que possam estar ao meu redor. revela me atravez dos sonhos qualquer maldade e,ou, traição que queiram fazer contra mim. limpa minha casa de qualquer miasma negativa, me reveste com teu encantamento. torna minha vida modificada afim de que eu possa ter sucesso proficional.E que no amor eu seja um poderoso elo entre minha alma gemea e eu,e que o mesmo não se sinta atraído por ninguem que não seja eu mesmo.que eu seja cuidadoso com quem me ama ,e astuto por onde eu passar e que na minha saudade de voce propria,eu possa ser consolado com o sentimento da sua presença espiritual. me guarda de dia e na noite que inspira seus feitiços, guarda meu corpo sempre fechado. assim seja salve a rainha do castelo encantado que nunca se desfaz ....minha rainha maria mulambo da lixeira!!!!!
ORAÇÃO À MARIA MOLAMBO DA LIXEIRA
aqui uma oração poderosa a mulher da minha vida!! maria mulambo da lixeira,minha guardiã e protetora. te rogo e te peço humildemente com a força dessa corrente envolvente que me guarde dos feitiços, bruxarias,e malfeitores que possam estar ao meu redor. revela me atravez dos sonhos qualquer maldade e,ou, traição que queiram fazer contra mim. limpa minha casa de qualquer miasma negativa, me reveste com teu encantamento. torna minha vida modificada afim de que eu possa ter sucesso proficional.E que no amor eu seja um poderoso elo entre minha alma gemea e eu,e que o mesmo não se sinta atraído por ninguem que não seja eu mesmo.que eu seja cuidadoso com quem me ama ,e astuto por onde eu passar e que na minha saudade de voce propria,eu possa ser consolado com o sentimento da sua presença espiritual. me guarda de dia e na noite que inspira seus feitiços, guarda meu corpo sempre fechado. assim seja salve a rainha do castelo encantado que nunca se desfaz ....minha rainha maria mulambo da lixeira!!!!!
(Artigonal SC #1197653)
Fonte do Artigo - http://www.artigonal.com/religiao-artigos/maria-mulambo-da-lixeira-a-oracao-das-conquistas-1197653.html
domingo, 7 de novembro de 2010
MAGIA NEGRA OU MAGIA BRANCA?
OS MAGOS BRANCOS
Muito se fala em "magia branca" ou "magia negra", mas devemos começar avisando que estas são denominações utilizadas por aqueles que são totalmente leigos no assunto. A Magia é uma só, não tendo cor alguma, não sendo "boa" ou "má". O que importa é o uso que se faz dela.
Por exemplo: uma faca pode ser utilizada para cortar um pão e servir de alimento, assim como pode ser utilizada para ferir alguém. Em ambos os casos, a culpa foi da faca? Não, ela serviu apenas como instrumento para que determinada ação fosse realizada."(Texto do site Dica das Bruxas)
Os magos brancos, são os virtuosos, que desenvolvem seu potencial para o bem do próximo, e de sua evolução pessoal, rumo ao autoconhecimento.
O uso da Alta Magia, e invocação de forças da natureza, o domínio sobre energias do universo, a parceria com espíritos superiores, formam o grupo chamado MAGIA BRANCA.
Os magos de um modo geral, estão ligados, a uma escola oculta, um principio iniciático. Desta forma evoluem gradativamente dentro de graus até galgarem elevadas posições. Um mago no sentido prático, domina e controla a magia. Essa magia está em sua volta, dentro de seu interior, do macro e microcosmo.
Um mago, é um Magi ou Magnus, quer dizer HOMEM SÁBIO, dono da sabedoria, do conhecimento. Ser um mago branco, é caminhar sempre na escala evolutivo, perpendicular da escada de Jacó, ser um mago negro, é dominar apenas na escala horizontal, estagnado já que não ascende em seu interior as virtudes mais nobres e de vibrações elevadas. Um mago branco, procura seres superiores, um mago negro busca seres inferiores para exercer seu domínio.
http://www.espiritualismo.hostmach.com.br/magia.htm
Muito se fala em "magia branca" ou "magia negra", mas devemos começar avisando que estas são denominações utilizadas por aqueles que são totalmente leigos no assunto. A Magia é uma só, não tendo cor alguma, não sendo "boa" ou "má". O que importa é o uso que se faz dela.
Por exemplo: uma faca pode ser utilizada para cortar um pão e servir de alimento, assim como pode ser utilizada para ferir alguém. Em ambos os casos, a culpa foi da faca? Não, ela serviu apenas como instrumento para que determinada ação fosse realizada."(Texto do site Dica das Bruxas)
Os magos brancos, são os virtuosos, que desenvolvem seu potencial para o bem do próximo, e de sua evolução pessoal, rumo ao autoconhecimento.
O uso da Alta Magia, e invocação de forças da natureza, o domínio sobre energias do universo, a parceria com espíritos superiores, formam o grupo chamado MAGIA BRANCA.
Os magos de um modo geral, estão ligados, a uma escola oculta, um principio iniciático. Desta forma evoluem gradativamente dentro de graus até galgarem elevadas posições. Um mago no sentido prático, domina e controla a magia. Essa magia está em sua volta, dentro de seu interior, do macro e microcosmo.
Um mago, é um Magi ou Magnus, quer dizer HOMEM SÁBIO, dono da sabedoria, do conhecimento. Ser um mago branco, é caminhar sempre na escala evolutivo, perpendicular da escada de Jacó, ser um mago negro, é dominar apenas na escala horizontal, estagnado já que não ascende em seu interior as virtudes mais nobres e de vibrações elevadas. Um mago branco, procura seres superiores, um mago negro busca seres inferiores para exercer seu domínio.
http://www.espiritualismo.hostmach.com.br/magia.htm
domingo, 31 de outubro de 2010
MAGOS NEGROS
MAGIA É UMA SÓ
Autor do texto: Beraldo Lopes Figueiredo
Não existe magia negra, ou magia branca separadamente. Existe magia (Forças da Natureza), essas forças quando conhecidas e manipuladas dão aos seres chamados MAGOS PODERES SOBRENATURAIS. Lógico que no caso dos MAGOS NEGROS, existe o desvirtuamento desses poderes sobrenaturais que são voltados para fazer o mal para outros seres humanos, mas é simplesmente o uso das energias da natureza, tanto a nível etérico, como a nível astral.
O mago negro é um fato, é o ser com conhecimentos magístico, que manipula esses poderes para uso de seus instintos, e de suas desvirtudes pessoais.
A forma conceitual, leva a taxações inadequadas. O raciocínio simples de que O AMOR e o ÓDIO é a mesma energia, com vibrações alteradas e que esta alteração está no indivíduo não na força geradora universal. ONDE ESTÁ O ÓDIO na natureza eliminando do cenário os SERES VIVOS racionais. Uma praia deserta paradisíaca, será eternamente uma praia tranquila, sem alterações vibracionais, mesmo após o vendaval ela continuará uma praia tranquila, porém só quem pode alterar essa ordem determinística é o ser humano se dela fizer um local de sacrificios, visando o mal de semelhantes.
Pois mesmo no umbral, nas zonas onde o ódio, e energias violentas, povoam o ar fétido carregada dos mais baixos sentimentos. Essas energias são originadas dos SERES que ali povoam. A natureza apenas colabora com uma energia neutra, com a matéria prima de toda essa construção.
Dentro desse último parágrafo, chegamos na questão das parcerias sobrenaturais dos magos, que são espíritos do astral inferior. Forma-se então o conjunto, que geram ENERGIAS AFINS SINTONIZADAS PARA O MAL e que chamam de MAGIA NEGRA.
O mago negro é um invocador da alta magia, cria e domina em sua volta todos os seres que subjugarem as suas energias. Criam servos elementais, escravos artificiais, poderosos seres que obedecem cegamente o seu criador. Os magos negros desejam eternizar o seu ego, renegam o processo de reencarnação, para eternizarem a sua individualidade una.
QUEM É O MAGO NEGRO?
Texto de Robson Pinheiro - do livro Legião
Os magos negros, são espíritos especializados em manipulação de fluídos da natureza e exímios conhecedores das leis que os regulam. Receberam iniciação espiritual nos diversos templos da Antiguidade e de civilizações ainda mais remotas, e, como iniciados, forjaram seu conhecimento e sua disciplina mental em anos e anos de adestramento das faculdades da alma, sob tutela de seus superiores hierárquicos. Toda iniciação foi realizada para o bem, para o uso dos elementos da vida oculta com intuito de auxiliar a humanidade.
Em geral, a pessoa era admitida nos colégios iniciáticos desde cedo, a partir dos 7 anos de idade. Num processo lento e gradual , a medida que oferecia condições e a maturidade despertava, o aprendiz recebia ensinamentos compatíveis com seu momento evolutivo e sua capacidade. Até que, ao completar 42 ou 49 anos, faixa etária observada na maioria das ordens iniciáticas, era recebido como mago maior ou alçado à categoria de grão-mestre daquele templo de sábios.A partir de então, o mago branco estava apto a conduzir outros aprendizes, formando novos colégios iniciáticos.
O período longo de aprendizado era favorável ao desenvolvimento da disciplina mental e do poder de manipular certos fluidos, segundo as leis do mundo oculto.
Contudo, nem todos se sujeitavam ao processo sem interesses particulares e, por vezes, escusos.
Algumas pessoas, desenvolvendo a sede pelo poder e domínio mental sobre os demais membros de suas ordens , acabaram desvirtuando-se e desviando-se dos sagrados objetivos para os quais lhes foram concedidos os poderes iniciáticos conforme se dizia na época.
http://www.espiritualismo.hostmach.com.br/magia.htm
Autor do texto: Beraldo Lopes Figueiredo
Não existe magia negra, ou magia branca separadamente. Existe magia (Forças da Natureza), essas forças quando conhecidas e manipuladas dão aos seres chamados MAGOS PODERES SOBRENATURAIS. Lógico que no caso dos MAGOS NEGROS, existe o desvirtuamento desses poderes sobrenaturais que são voltados para fazer o mal para outros seres humanos, mas é simplesmente o uso das energias da natureza, tanto a nível etérico, como a nível astral.
O mago negro é um fato, é o ser com conhecimentos magístico, que manipula esses poderes para uso de seus instintos, e de suas desvirtudes pessoais.
A forma conceitual, leva a taxações inadequadas. O raciocínio simples de que O AMOR e o ÓDIO é a mesma energia, com vibrações alteradas e que esta alteração está no indivíduo não na força geradora universal. ONDE ESTÁ O ÓDIO na natureza eliminando do cenário os SERES VIVOS racionais. Uma praia deserta paradisíaca, será eternamente uma praia tranquila, sem alterações vibracionais, mesmo após o vendaval ela continuará uma praia tranquila, porém só quem pode alterar essa ordem determinística é o ser humano se dela fizer um local de sacrificios, visando o mal de semelhantes.
Pois mesmo no umbral, nas zonas onde o ódio, e energias violentas, povoam o ar fétido carregada dos mais baixos sentimentos. Essas energias são originadas dos SERES que ali povoam. A natureza apenas colabora com uma energia neutra, com a matéria prima de toda essa construção.
Dentro desse último parágrafo, chegamos na questão das parcerias sobrenaturais dos magos, que são espíritos do astral inferior. Forma-se então o conjunto, que geram ENERGIAS AFINS SINTONIZADAS PARA O MAL e que chamam de MAGIA NEGRA.
O mago negro é um invocador da alta magia, cria e domina em sua volta todos os seres que subjugarem as suas energias. Criam servos elementais, escravos artificiais, poderosos seres que obedecem cegamente o seu criador. Os magos negros desejam eternizar o seu ego, renegam o processo de reencarnação, para eternizarem a sua individualidade una.
QUEM É O MAGO NEGRO?
Texto de Robson Pinheiro - do livro Legião
Os magos negros, são espíritos especializados em manipulação de fluídos da natureza e exímios conhecedores das leis que os regulam. Receberam iniciação espiritual nos diversos templos da Antiguidade e de civilizações ainda mais remotas, e, como iniciados, forjaram seu conhecimento e sua disciplina mental em anos e anos de adestramento das faculdades da alma, sob tutela de seus superiores hierárquicos. Toda iniciação foi realizada para o bem, para o uso dos elementos da vida oculta com intuito de auxiliar a humanidade.
Em geral, a pessoa era admitida nos colégios iniciáticos desde cedo, a partir dos 7 anos de idade. Num processo lento e gradual , a medida que oferecia condições e a maturidade despertava, o aprendiz recebia ensinamentos compatíveis com seu momento evolutivo e sua capacidade. Até que, ao completar 42 ou 49 anos, faixa etária observada na maioria das ordens iniciáticas, era recebido como mago maior ou alçado à categoria de grão-mestre daquele templo de sábios.A partir de então, o mago branco estava apto a conduzir outros aprendizes, formando novos colégios iniciáticos.
O período longo de aprendizado era favorável ao desenvolvimento da disciplina mental e do poder de manipular certos fluidos, segundo as leis do mundo oculto.
Contudo, nem todos se sujeitavam ao processo sem interesses particulares e, por vezes, escusos.
Algumas pessoas, desenvolvendo a sede pelo poder e domínio mental sobre os demais membros de suas ordens , acabaram desvirtuando-se e desviando-se dos sagrados objetivos para os quais lhes foram concedidos os poderes iniciáticos conforme se dizia na época.
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terça-feira, 26 de outubro de 2010
FEITIÇO E FEITIÇARIA
FEITIÇO
Irradiação deliberada de forças negativas, contra alguém, mediante manipulação de energias provenientes de objetos ou da força do pensamento, contando com a vulnerabilidade proporcionada por baixo padrão vibratório da vítima.
FEITIÇARIA
A arte de lançar feitiços e usar a magia negra. Falta de respeito ao próximo e ao seu direito de livre arbítrio. A feitiçaria é nada mais, nada menos, do que sortilégio, encantamento, fascinação e sedução. A feitiçaria tenta iludir o enfeitiçado a fazer e ser o que o feiticeiro quiser. A feitiçaria é uma energia mal qualificada que afeta tanto o enfeitiçado quanto seu agressor, o feiticeiro. Esta é a lei do retorno do Carma. (ver Carma)
PRÁTICA DA MAGIA
A prática da magia e do ritual é uma arte antiga, e tão antiga quanto o homem, e continua sendo praticada até hoje.
COMO FUNCIONA A MAGIA E O FEITIÇO
A Magia e o feitiço funcionam como uma junção de força e energia psíquica combinados com a vontade do mago ou feiticeiro provocando as modificações desejadas pelo mesmo em um determinado alvo, atingindo o obejetivo.
Quanto ao resultado, Sua essência sempre será determinada pela vontade do operador, suas intenções e suas sensações.
O mago conhece e usa os segredos da Natureza, de sua vontade, de sua força, enfim, o conteúdo diferencia a magia boa da ruim. Lembrando que todo mago sabe da “Lei Triplice”, e fica a critério que tipo de magia realizar.
Irradiação deliberada de forças negativas, contra alguém, mediante manipulação de energias provenientes de objetos ou da força do pensamento, contando com a vulnerabilidade proporcionada por baixo padrão vibratório da vítima.
FEITIÇARIA
A arte de lançar feitiços e usar a magia negra. Falta de respeito ao próximo e ao seu direito de livre arbítrio. A feitiçaria é nada mais, nada menos, do que sortilégio, encantamento, fascinação e sedução. A feitiçaria tenta iludir o enfeitiçado a fazer e ser o que o feiticeiro quiser. A feitiçaria é uma energia mal qualificada que afeta tanto o enfeitiçado quanto seu agressor, o feiticeiro. Esta é a lei do retorno do Carma. (ver Carma)
PRÁTICA DA MAGIA
A prática da magia e do ritual é uma arte antiga, e tão antiga quanto o homem, e continua sendo praticada até hoje.
COMO FUNCIONA A MAGIA E O FEITIÇO
A Magia e o feitiço funcionam como uma junção de força e energia psíquica combinados com a vontade do mago ou feiticeiro provocando as modificações desejadas pelo mesmo em um determinado alvo, atingindo o obejetivo.
Quanto ao resultado, Sua essência sempre será determinada pela vontade do operador, suas intenções e suas sensações.
O mago conhece e usa os segredos da Natureza, de sua vontade, de sua força, enfim, o conteúdo diferencia a magia boa da ruim. Lembrando que todo mago sabe da “Lei Triplice”, e fica a critério que tipo de magia realizar.
CONCEITOS DE FEITIÇO
Feitiço é o gênero de magia cujo objetivo é interferir no estado mental, astral, físico e/ou na percepção que outra pessoa tem da realidade. O uso de forças, entidades e/ou energias não pertencentes ao plano físico para interferir no plano físico é magia mas não é feitiçaria, tendo fins muito diversos da interferência no estado mental, astral, físico e/ou na percepção que o sujeito tem da realidade. Cumpre ainda acrescentar que, sendo um dos princípios lapidares da bruxaria jamais interferir no livre-arbítrio de outrem, a feitiçaria deve ser utilizada exclusivamente para fins curativos e, sobretudo, para recuperação em casos de depressão em que a vítima não tem condições de agir por si. Enfeitiçar para fins egoístas consiste, portanto, em mau uso desta prática, geralmente ocorrendo como resultado da usurpação de algum conhecimento sagrado por pessoas pouco evoluídas espiritualmente e não ligados a nenhuma Tradição Bruxa.
Conceito de feitiçaria conforme a Magia Ritualística
Eliphas Lévi, em seu "Ritual e Dogma de Alta Magia", diferencia a magia divina como a busca pelo conhecimento da natureza divina e sua criação, com a magia prática sendo a ciência que usa esse conhecimento (como exemplo a Cabala Hermética), enquanto a feitiçaria seria a corrupção dessas mesmas forças da natureza para o controle psíquico de outros seres e satisfação egoica da própria busca pelo poder.
Conceito de feitiçaria conforme a Magia Ritualística
Eliphas Lévi, em seu "Ritual e Dogma de Alta Magia", diferencia a magia divina como a busca pelo conhecimento da natureza divina e sua criação, com a magia prática sendo a ciência que usa esse conhecimento (como exemplo a Cabala Hermética), enquanto a feitiçaria seria a corrupção dessas mesmas forças da natureza para o controle psíquico de outros seres e satisfação egoica da própria busca pelo poder.
Conceito de feitiçaria conforme a Magia Ritualística
Eliphas Lévi, em seu "Ritual e Dogma de Alta Magia", diferencia a magia divina como a busca pelo conhecimento da natureza divina e sua criação, com a magia prática sendo a ciência que usa esse conhecimento (como exemplo a Cabala Hermética), enquanto a feitiçaria seria a corrupção dessas mesmas forças da natureza para o controle psíquico de outros seres e satisfação egoica da própria busca pelo poder.
Perspectiva do Espiritismo
Segundo o Espiritismo a Feitiçaria é um culto com raízes africanas.
Creem que a feitiçaria não foge ao domínio das forças naturais, sendo os ditos feiticeiros homens dotados de capacidades psíquicas e que sempre são auxiliados por espíritos, em geral de grande poder magnético, mas de moralidade inferior. Os espíritos que atuam nos rituais de feitiçaria influenciam poderosamente nos resultados desses rituais, em que há troca de energias em ambos os planos. Os espíritos da feitiçaria atuam recebendo pagamentos que são: sangue de animais, bebidas, perfumes e uma infinidade de objetos que valorizam, apesar da dimensão incorpórea em que se encontram. São em geral espíritos arrogantes, agressivos e muito autoconfiantes.
Seus trabalhos, entretanto, não podem afetar pessoas que lhes sejam superiores em moralidade ou cercadas por forças espirituais de ordem superior. Os espíritos dessa ordem, ainda é preciso que se diga, resolvem suas questões muitas vezes mediante o enfrentamento de espíritos contrários que atuam no mesmo dimensionamento, podendo perder ou ganhar uma disputa (demanda, no jargão mágico), de acordo com as falanges que estejam ao seu alcance mobilizar. A associação com determinados médiuns, mais ou menos dotados de poderes magnéticos, a determinação e a firmeza com que se postam, ajuda a definir também o alcance das influências a que se entregam.
Existem grandes associações de feitiçaria no plano espiritual, tanto quanto existem na Terra. A feitiçaria pode ser classificada como uma ação de interferência no ritmo normal da vida a partir do plano extra-físico, já que aqueles que se entregam a ela sabem que o mundo espiritual determina em grande parte a dinâmica do mundo físico e que, de lá, fica às vezes bem mais fácil influir sobre as situações e as pessoas, pois se conta com a influência mental sutil e a invisibilidade em relação aos indivíduos no plano físico, os quais geralmente não possuem clarividência.
Conceito de feitiçaria conforme a Magia Ritualística
Eliphas Lévi, em seu "Ritual e Dogma de Alta Magia", diferencia a magia divina como a busca pelo conhecimento da natureza divina e sua criação, com a magia prática sendo a ciência que usa esse conhecimento (como exemplo a Cabala Hermética), enquanto a feitiçaria seria a corrupção dessas mesmas forças da natureza para o controle psíquico de outros seres e satisfação egoica da própria busca pelo poder.
Conceito de feitiçaria conforme a Magia Ritualística
Eliphas Lévi, em seu "Ritual e Dogma de Alta Magia", diferencia a magia divina como a busca pelo conhecimento da natureza divina e sua criação, com a magia prática sendo a ciência que usa esse conhecimento (como exemplo a Cabala Hermética), enquanto a feitiçaria seria a corrupção dessas mesmas forças da natureza para o controle psíquico de outros seres e satisfação egoica da própria busca pelo poder.
Conceito de feitiçaria conforme a Magia Ritualística
Eliphas Lévi, em seu "Ritual e Dogma de Alta Magia", diferencia a magia divina como a busca pelo conhecimento da natureza divina e sua criação, com a magia prática sendo a ciência que usa esse conhecimento (como exemplo a Cabala Hermética), enquanto a feitiçaria seria a corrupção dessas mesmas forças da natureza para o controle psíquico de outros seres e satisfação egoica da própria busca pelo poder.
Perspectiva do Espiritismo
Segundo o Espiritismo a Feitiçaria é um culto com raízes africanas.
Creem que a feitiçaria não foge ao domínio das forças naturais, sendo os ditos feiticeiros homens dotados de capacidades psíquicas e que sempre são auxiliados por espíritos, em geral de grande poder magnético, mas de moralidade inferior. Os espíritos que atuam nos rituais de feitiçaria influenciam poderosamente nos resultados desses rituais, em que há troca de energias em ambos os planos. Os espíritos da feitiçaria atuam recebendo pagamentos que são: sangue de animais, bebidas, perfumes e uma infinidade de objetos que valorizam, apesar da dimensão incorpórea em que se encontram. São em geral espíritos arrogantes, agressivos e muito autoconfiantes.
Seus trabalhos, entretanto, não podem afetar pessoas que lhes sejam superiores em moralidade ou cercadas por forças espirituais de ordem superior. Os espíritos dessa ordem, ainda é preciso que se diga, resolvem suas questões muitas vezes mediante o enfrentamento de espíritos contrários que atuam no mesmo dimensionamento, podendo perder ou ganhar uma disputa (demanda, no jargão mágico), de acordo com as falanges que estejam ao seu alcance mobilizar. A associação com determinados médiuns, mais ou menos dotados de poderes magnéticos, a determinação e a firmeza com que se postam, ajuda a definir também o alcance das influências a que se entregam.
Existem grandes associações de feitiçaria no plano espiritual, tanto quanto existem na Terra. A feitiçaria pode ser classificada como uma ação de interferência no ritmo normal da vida a partir do plano extra-físico, já que aqueles que se entregam a ela sabem que o mundo espiritual determina em grande parte a dinâmica do mundo físico e que, de lá, fica às vezes bem mais fácil influir sobre as situações e as pessoas, pois se conta com a influência mental sutil e a invisibilidade em relação aos indivíduos no plano físico, os quais geralmente não possuem clarividência.
O QUE É O FEITIÇO?
Feitiçaria designa a prática ou celebração de rituais, orações ou cultos com ou sem uso de amuletos ou talismãs (objectos ao qual são atribuídos poderes mágicos), por parte de adeptos do ocultismo com vista à obtenção de resultados, favores ou objectivos que, regra geral, não são da vontade de terceiros.
Pode estar relacionada com cultos às forças da natureza ou aos antepassados já falecidos, sendo que está também frequentemente relacionada com o uso de artes consideradas mágicas, à invocação de entidades , como por exemplo, espíritos, deuses, gênios ou demônios, ou o emprego de diversas formas de adivinhação.
Os praticantes e líderes da feitiçaria, designados de feiticeiros, gozavam de uma considerável influência social em diversas comunidades, sendo encarados como líderes religiosos ou conselheiros.
O termo grego usado para feitiçaria é farmakía, que significa "drogueadores", no sentido de preparadores de drogas com fins terapêuticos a partir de plantas. Para além da intenção de curar, os feiticeiros também usavam drogas para induzir estados alterados de consciência para acender ao Mundo dos Espíritos.
Pré-colombianas
Segundo previsões maias e astecas o segundo filho(a) de uma família de 2 pessoas tendo a mãe sendo gerada 7 dias antes do filho primogênito, indiferentemente os anos, o pai nascido 1 mês após e no último dia do mês, o último filho sera amaldiçoado severamente, principalmente se nascer em um dia antes que a mãe, principalmente, indiscutivelmente e levando em conta a matriz antropológica e referencial da vida soberana e ética humana se for nomeada de um nome de 6 (seis) letras e iniciada com "L". Essa e uma lenda grega
Em tempos remotos, os feiticeiros eram considerados curandeiros no seio das comunidades.Esse tipo de prática vigora sob diversos nomes e possui diversos adeptos.
Vodu
Os feiticeiros, na religião vudu, são as pessoas especializadas na invocação dos Espíritos. Creem que há Espíritos bons e Espíritos malignos, e acima deles, existe o Espírito Supremo. A prática do Vudu no Haiti é muito mais sincrética do que o Vudu praticado na África. A imagem preconcebida de que o Vudu é apenas um conjunto de rituais de “magia negra” foi propagada por colonizadores europeus e, mais tarde, pela indústria de Hollywood, tanto por racismo como por sensacionalismo. Os rituais de invocação de demônios por parte de algumas pessoas, são considerados um desvio da religião vudu.
Pode estar relacionada com cultos às forças da natureza ou aos antepassados já falecidos, sendo que está também frequentemente relacionada com o uso de artes consideradas mágicas, à invocação de entidades , como por exemplo, espíritos, deuses, gênios ou demônios, ou o emprego de diversas formas de adivinhação.
Os praticantes e líderes da feitiçaria, designados de feiticeiros, gozavam de uma considerável influência social em diversas comunidades, sendo encarados como líderes religiosos ou conselheiros.
O termo grego usado para feitiçaria é farmakía, que significa "drogueadores", no sentido de preparadores de drogas com fins terapêuticos a partir de plantas. Para além da intenção de curar, os feiticeiros também usavam drogas para induzir estados alterados de consciência para acender ao Mundo dos Espíritos.
Pré-colombianas
Segundo previsões maias e astecas o segundo filho(a) de uma família de 2 pessoas tendo a mãe sendo gerada 7 dias antes do filho primogênito, indiferentemente os anos, o pai nascido 1 mês após e no último dia do mês, o último filho sera amaldiçoado severamente, principalmente se nascer em um dia antes que a mãe, principalmente, indiscutivelmente e levando em conta a matriz antropológica e referencial da vida soberana e ética humana se for nomeada de um nome de 6 (seis) letras e iniciada com "L". Essa e uma lenda grega
Em tempos remotos, os feiticeiros eram considerados curandeiros no seio das comunidades.Esse tipo de prática vigora sob diversos nomes e possui diversos adeptos.
Vodu
Os feiticeiros, na religião vudu, são as pessoas especializadas na invocação dos Espíritos. Creem que há Espíritos bons e Espíritos malignos, e acima deles, existe o Espírito Supremo. A prática do Vudu no Haiti é muito mais sincrética do que o Vudu praticado na África. A imagem preconcebida de que o Vudu é apenas um conjunto de rituais de “magia negra” foi propagada por colonizadores europeus e, mais tarde, pela indústria de Hollywood, tanto por racismo como por sensacionalismo. Os rituais de invocação de demônios por parte de algumas pessoas, são considerados um desvio da religião vudu.
Como funciona o feitiço
Desde que a humanidade habitava em cavernas já se concebia a idéia de magia, onde seria possível influenciar animais e situações à distância, tanto no espaço quanto no tempo. Na Idade Média a Inquisição ficou famosa na história do planeta pela incansável caça às bruxas. Mais tarde, com o desenvolvimento do pensamento analista e cartesiano, a idéia de magia ficou esquecida e desacreditada pelo público em geral, ficando restrita a uma classe de esoteristas e ocultistas que manteve viva sua lendária prática, circunscrita em grupos fechados e misteriosos. Recentemente, impulsionada, dentre outras coisas, pelas novas e enigmáticas descobertas da física quântica, tem havido um reavivamento da magia e do misticismo em geral.
O fato é que, sendo para uns um absurdo irrelevante e para outros uma realidade inquestionável, a magia tem sobrevivido no meio das populações sob as formas mais variadas. O medo de ser prejudicado ou influenciado à distância por meio de feitiços atormenta muitas pessoas, seja real ou imaginário. Mas afinal, o feitiço existe ou não?
Segundo os conhecimentos atuais da parapsicologia e de ciências afins reconhece-se basicamente duas maneiras de influenciar outras pessoas, seja para benefício ou malefício: por sugestão hipnótica direta ou indireta, via telepatia.
Sugestão hipnótica direta – Influência local
No primeiro caso não há mistério. Todos já devem ter lido ou ouvido algo a respeito das proezas realizadas por meio da hipnose, desde curas milagrosas de vícios de álcool e fumo até a quebra de blocos de pedra sobre o estômago de pessoas hipnotizadas. Os faquires indianos são famosos por andarem sobre pontas metálicas afiadas, objetos cortantes ou brasas incandescentes, sem se machucarem, quando em estado de transe hipnótico. Sem chegarmos a extremos fantásticos vamos considerar aqui os efeitos mais leves provenientes do estado hipnótico.
Num grau menos intenso muitas das técnicas desenvolvidas a priori nos estudos da hipnose hoje são largamente utilizados por outra ciência, a Neurolinguística, que aproveita essas técnicas para os fins mais variados, desde memorização dinâmica até terapias psicológicas. Particularmente beneficiados por essas técnicas são os vendedores profissionais que, na sua ânsia de vender, utilizam técnicas de neurolinguística para convencer os potenciais compradores a comprarem seus produtos.
Uma técnica muito simples e de suma eficiência, é a pessoa falar, falar e falar, diante da outra, sem dar tempo para que a outra responda ou questione. Esse blá-blá-blá põe o ouvinte num estado de semi-transe ficando ele receptivo a sugestões hipnóticas que serão acatadas sem questionamento. Provavelmente a pessoa vai se surpreender, alguns minutos mais tarde, de ter aceito os argumentos do vendedor sem questionamento, mas aí o contrato já vai estar assinado…
Outra técnica muito comum, que também é largamente ensinada em cursos de memorização, é a repetição constante. De tanto repetir a mesma ladainha diante da pessoa ou pessoas o ouvinte acaba aceitando aquilo como fato. Já dizia Mussolini, ditador facista, que “uma mentira repetida mil vezes torna-se uma verdade”. Essa técnica utilizada juntamente com a técnica anterior do blá-blá-blá forma uma poderosa maneira de manipular a mente das pessoas.
E para quem acha que esse tipo de sugestão só funciona em estado de hipnose, engana-se. Leonard Ravitz, realizando experimentos para medir os graus de hipnose, em 1948, chegou à conclusão surpreendente de que a maioria das pessoas, mesmo quando acordadas, vive em estado hipnótico a maior parte do tempo. Isso quer dizer que a maioria das pessoas está normalmente passível de ser influenciada por sugestões hipnóticas.
Sugestão hipnótica indireta – Influência à distância
No segundo caso, a influência a distância, a sugestão hipnótica viaja pelo ar, mesmo por milhares de quilômetros, através da telepatia. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, a telepatia já é cientificamente comprovada. Em 1959, em experiência realizada pelas Forças Aéreas dos Estados Unidos, um tenente voluntário foi colocado em posição incomunicável, dentro de um submarino a mais 2000 Km de distância da costa e a centenas de metros sob o mar, onde nem mesmo ondas de rádio chegam. Foi constatada de forma inequívoca e irrefutável a comunicação telepática com outro militar voluntário que permaneceu em terra.
No mais os mecanismos são os mesmos. As mesmas técnicas utilizadas na influência local podem ser utilizadas também para influenciar a distância. Entretanto, embora a telepatia seja uma capacidade latente em qualquer pessoa é sabido que é naturalmente inativa na maior parte das pessoas. São poucos os que possuem tal habilidade bem desenvolvida, dentre eles podemos citar mestres iogues, mães e pais de santo de centros de umbanda, paranormais e ocultistas em geral. Alguns religiosos fervorosos também costumam apresentar bem desenvolvida essa capacidade. Em alguns casos ela é inata e natural, em outros é desenvolvida com o treino persistente e continuado.
Como se proteger
Uma vez identificada a forma de influência, direta ou por telepatia, e que segundo comprovado por Ravitz as pessoas encontram-se ordinariamente em estado de semi-transe e portanto receptivas a sugestões hipnóticas, resta a pergunta: Como evitar tal tipo de influência?
Como as sugestões hipnóticas são acionadas basicamente pelos sentidos mentais a maneira mais adequada de evitá-las é manter-se sempre alerta. Para tanto pode-se utilizar várias técnicas de meditação, iogue ou budista, como forma de disciplinar a mente acostumando-a a manter-se sempre e constantemente em perfeita prontidão.
Zhannko Idhao Tsw
vhttp://piramidalcwb.wordpress.com/2008/04/19/como-funciona-o-feitico/
O fato é que, sendo para uns um absurdo irrelevante e para outros uma realidade inquestionável, a magia tem sobrevivido no meio das populações sob as formas mais variadas. O medo de ser prejudicado ou influenciado à distância por meio de feitiços atormenta muitas pessoas, seja real ou imaginário. Mas afinal, o feitiço existe ou não?
Segundo os conhecimentos atuais da parapsicologia e de ciências afins reconhece-se basicamente duas maneiras de influenciar outras pessoas, seja para benefício ou malefício: por sugestão hipnótica direta ou indireta, via telepatia.
Sugestão hipnótica direta – Influência local
No primeiro caso não há mistério. Todos já devem ter lido ou ouvido algo a respeito das proezas realizadas por meio da hipnose, desde curas milagrosas de vícios de álcool e fumo até a quebra de blocos de pedra sobre o estômago de pessoas hipnotizadas. Os faquires indianos são famosos por andarem sobre pontas metálicas afiadas, objetos cortantes ou brasas incandescentes, sem se machucarem, quando em estado de transe hipnótico. Sem chegarmos a extremos fantásticos vamos considerar aqui os efeitos mais leves provenientes do estado hipnótico.
Num grau menos intenso muitas das técnicas desenvolvidas a priori nos estudos da hipnose hoje são largamente utilizados por outra ciência, a Neurolinguística, que aproveita essas técnicas para os fins mais variados, desde memorização dinâmica até terapias psicológicas. Particularmente beneficiados por essas técnicas são os vendedores profissionais que, na sua ânsia de vender, utilizam técnicas de neurolinguística para convencer os potenciais compradores a comprarem seus produtos.
Uma técnica muito simples e de suma eficiência, é a pessoa falar, falar e falar, diante da outra, sem dar tempo para que a outra responda ou questione. Esse blá-blá-blá põe o ouvinte num estado de semi-transe ficando ele receptivo a sugestões hipnóticas que serão acatadas sem questionamento. Provavelmente a pessoa vai se surpreender, alguns minutos mais tarde, de ter aceito os argumentos do vendedor sem questionamento, mas aí o contrato já vai estar assinado…
Outra técnica muito comum, que também é largamente ensinada em cursos de memorização, é a repetição constante. De tanto repetir a mesma ladainha diante da pessoa ou pessoas o ouvinte acaba aceitando aquilo como fato. Já dizia Mussolini, ditador facista, que “uma mentira repetida mil vezes torna-se uma verdade”. Essa técnica utilizada juntamente com a técnica anterior do blá-blá-blá forma uma poderosa maneira de manipular a mente das pessoas.
E para quem acha que esse tipo de sugestão só funciona em estado de hipnose, engana-se. Leonard Ravitz, realizando experimentos para medir os graus de hipnose, em 1948, chegou à conclusão surpreendente de que a maioria das pessoas, mesmo quando acordadas, vive em estado hipnótico a maior parte do tempo. Isso quer dizer que a maioria das pessoas está normalmente passível de ser influenciada por sugestões hipnóticas.
Sugestão hipnótica indireta – Influência à distância
No segundo caso, a influência a distância, a sugestão hipnótica viaja pelo ar, mesmo por milhares de quilômetros, através da telepatia. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, a telepatia já é cientificamente comprovada. Em 1959, em experiência realizada pelas Forças Aéreas dos Estados Unidos, um tenente voluntário foi colocado em posição incomunicável, dentro de um submarino a mais 2000 Km de distância da costa e a centenas de metros sob o mar, onde nem mesmo ondas de rádio chegam. Foi constatada de forma inequívoca e irrefutável a comunicação telepática com outro militar voluntário que permaneceu em terra.
No mais os mecanismos são os mesmos. As mesmas técnicas utilizadas na influência local podem ser utilizadas também para influenciar a distância. Entretanto, embora a telepatia seja uma capacidade latente em qualquer pessoa é sabido que é naturalmente inativa na maior parte das pessoas. São poucos os que possuem tal habilidade bem desenvolvida, dentre eles podemos citar mestres iogues, mães e pais de santo de centros de umbanda, paranormais e ocultistas em geral. Alguns religiosos fervorosos também costumam apresentar bem desenvolvida essa capacidade. Em alguns casos ela é inata e natural, em outros é desenvolvida com o treino persistente e continuado.
Como se proteger
Uma vez identificada a forma de influência, direta ou por telepatia, e que segundo comprovado por Ravitz as pessoas encontram-se ordinariamente em estado de semi-transe e portanto receptivas a sugestões hipnóticas, resta a pergunta: Como evitar tal tipo de influência?
Como as sugestões hipnóticas são acionadas basicamente pelos sentidos mentais a maneira mais adequada de evitá-las é manter-se sempre alerta. Para tanto pode-se utilizar várias técnicas de meditação, iogue ou budista, como forma de disciplinar a mente acostumando-a a manter-se sempre e constantemente em perfeita prontidão.
Zhannko Idhao Tsw
vhttp://piramidalcwb.wordpress.com/2008/04/19/como-funciona-o-feitico/
sábado, 11 de setembro de 2010
BANHO DE DESCARREGO DA POMBA GIRA ROSA VERMELHA
Os banhos de descarrego ajudam na eliminação de toxinas astrais impregnadas na aura e com o frequente uso, fortalecem a pessoa, seu ânimo e atraem energia que também estejam vibrando com a nova sintonia positiva da pessoa.
BANHO DE DESCARREGO
1 rosa vermelha em pétalas
1 punhado de sal grosso ou sal marinho
1 galho de arruda pequeno
Usar após o banho, do pescoço para baixo e em qualquer lua. Não retorne a lava r o corpo.
Recolher a erva e pétalas de rosa que caírem sobre seu corpo e deixar na natureza.
VELAS USADAS PELA POMBA GIRA ROSA VERMELHA
Como todas as Pombas Giras Dona Rosa Vermelha usa as seguintes cores de velas: vermelha,preta, vermelha e preta e branca em seus trabalhos específicos da Kimbanda.
Mas para as magias de amor podem ser usadas velas aromatizadas com essência de rosa vermelha, e nos formatos de coração, cilindricas, maçã, casal, ou se possível, em formato de rosa.
Podem ser coloridas de vermelho ou rosa.
Essas velas podem ser usadas em oferendas ou trabalhos pedidos pela entidade.
Não faça oferendas e orações patra amor na lua minguante.
Mas para as magias de amor podem ser usadas velas aromatizadas com essência de rosa vermelha, e nos formatos de coração, cilindricas, maçã, casal, ou se possível, em formato de rosa.
Podem ser coloridas de vermelho ou rosa.
Essas velas podem ser usadas em oferendas ou trabalhos pedidos pela entidade.
Não faça oferendas e orações patra amor na lua minguante.
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
BANHO FORTE DE ATRAÇÃO DO AMOR
BANHO ATRATIVO DO AMOR DA POMBA GIRA ROSA VERMELHA DO CABARÉ:
Quando a vida amorosa está meio parada é preciso dar uma renovada nas energias que nos envolvem, o banho abaixo é excelente para mudar o padrão vibratório para mais receptico e atrativo de energias amorosas.
Deve ser realizado na lua crescente ou cheia.
7 pitangas ou 7 morangos
1 rosa vermelha em pétalas
1 pau de canela
um pouco de açúcar mascavo
1 pedacinho de cipó mil homens
1/2 cálice de vinho tinto.
Fazer uma infusão em 3 liros de água e deixar ferver por 5 minutos.
Use do pescoço para baixo e sem coar.
Retire com as mãos o que ficou sobre seu corpo e enxugue-se suavemente.
Coloque lingerie vermelha.
Repita 1 vez por semana exceto na lua minguante.
Quando a vida amorosa está meio parada é preciso dar uma renovada nas energias que nos envolvem, o banho abaixo é excelente para mudar o padrão vibratório para mais receptico e atrativo de energias amorosas.
Deve ser realizado na lua crescente ou cheia.
7 pitangas ou 7 morangos
1 rosa vermelha em pétalas
1 pau de canela
um pouco de açúcar mascavo
1 pedacinho de cipó mil homens
1/2 cálice de vinho tinto.
Fazer uma infusão em 3 liros de água e deixar ferver por 5 minutos.
Use do pescoço para baixo e sem coar.
Retire com as mãos o que ficou sobre seu corpo e enxugue-se suavemente.
Coloque lingerie vermelha.
Repita 1 vez por semana exceto na lua minguante.
BANHO DE ATRAÇÃO DA POMBA GIRA ROSA VERMELHA DA ENCRUZILHADA
Procure fazer seus banhos atrativos para o amor após um banho de descarrego.
Use roupas limpas e na cor vermelha após.
Evite o uso de hidratantes.
Lave seus cabelos, mas o banho de amor deve ser tomado apenas do pescoço para baixo.
Em um recipiente de louça ou vidro:
Coloque pétalas de 1 rosa vermelha e 7 folhas de guiné e regue com um pouco de mel, adicione água e deixe a noite toda.
Use no dia seguinte, após seu banho.
Use roupas limpas e na cor vermelha após.
Evite o uso de hidratantes.
Lave seus cabelos, mas o banho de amor deve ser tomado apenas do pescoço para baixo.
Em um recipiente de louça ou vidro:
Coloque pétalas de 1 rosa vermelha e 7 folhas de guiné e regue com um pouco de mel, adicione água e deixe a noite toda.
Use no dia seguinte, após seu banho.
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BANHO DE ATRAÇÃO ROSA VERMELHA ENCRUZILHADA
OFERENDA PARA A POMBA GIRA ROSA VERMELHA DA ENCRUZILHADA
Realizar em uma boa lua: cheia ou crescente.
Entregar em uma encruzilhada em forma T.
Chamar pela entidade 7 vezes e fazer o pedido.
7 bombons de licor
7 cigarros longos
7 velas vermelhas
1 espumante vermelho
3 folhas de parreira para forrar o chão
Pedidos para abertura de caminhos para o amor, trazer amor de volta, reencontrar alguém.
Fazer duas semanas seguidas e aguardar mais 2 semanas.
SALVE POMBA GIRA ROSA VERMELHA
Que Rosa tão bonita
Que Rosa tão encarnada
Pomba Gira da Calunga
E também da Encruzilhada
Eu quero ver
Pomba Gira
Eu quero ver
Eu quero ver
Lá na Encruza
A Senhora
Que Rosa tão encarnada
Pomba Gira da Calunga
E também da Encruzilhada
Eu quero ver
Pomba Gira
Eu quero ver
Eu quero ver
Lá na Encruza
A Senhora
POMBA GIRA ROSA VERMELHA: PONTO CANTADO
Procurei sim dias e noites sem fim, procurei Rosa Vermelha e a encontrei nesse jardim. (bis)
Procurei por uma flor, a mais bela e formosa, encontrei Rosa vermelha divina e maravilhosa, num jardim de lindas flores, encontrei linda mulher, dona rosa vermelha linda rosa ela é??
Procurei sim dias e noites sem fim, procurei Rosa Vermelha e a encontrei nesse jardim. (bis)
Procurei lá na calunga eu procurei no cruzeiro, essa linda flor mulher, procurei no mundo inteiro, hoje dentro dessa gira , olha gente eu encontrei, dona rosa vermelha com tranca ruas seu rei?..
Procurei por uma flor, a mais bela e formosa, encontrei Rosa vermelha divina e maravilhosa, num jardim de lindas flores, encontrei linda mulher, dona rosa vermelha linda rosa ela é??
Procurei sim dias e noites sem fim, procurei Rosa Vermelha e a encontrei nesse jardim. (bis)
Procurei lá na calunga eu procurei no cruzeiro, essa linda flor mulher, procurei no mundo inteiro, hoje dentro dessa gira , olha gente eu encontrei, dona rosa vermelha com tranca ruas seu rei?..
PONTO CANTADO POMBA GIRA ROSA VERMELHA
rosa vermelha eu vou cantar em seu louvor.
rosa vermelha eu vou cantar em seu louvor,
na barra da sua saia, corre água e nasce flor.
na barra da sua saia, corre água e nasce flor.
Rosa vermelha um dia tem que ser minha.
rosa vermelha um dia tem que ser minha,
Eu vou comprar uma coroa, oi para ser minha rainha.
Eu vou comprar uma coroa, oi para ser minha rainha.
rosa vermelha eu vou cantar em seu louvor,
na barra da sua saia, corre água e nasce flor.
na barra da sua saia, corre água e nasce flor.
Rosa vermelha um dia tem que ser minha.
rosa vermelha um dia tem que ser minha,
Eu vou comprar uma coroa, oi para ser minha rainha.
Eu vou comprar uma coroa, oi para ser minha rainha.
HISTORIA DA POMBA GIRA ROSA VERMELHA
Um casal de agricultores, pele clara, cabelos claros, eles tinham 4 filhos , a mais nova tinha 9 anos e diferentemente dos outros tinha pele morena e olhos negros,e sempre foi rejeitada por ser diferente,porem sua mãe dizia ?vc puxou sua avó,mãe de seu pai?passa os dias á brincar na cozinha enquanto sua mãe faz as tarefas da casa ,pois até seus irmãos á rejeitava e não queriam estar com ela.
Naquela época as famílias com mais poder aquisitivo tinham pequenos cemitérios em suas propriedades,e naquela casa não era diferente e lá era o único lugar q ela se sentia em paz sempre próximo á uma catacumba em especial,ali ela passava horas falando,conversando tudo oq não podia fazer em casa ali ela fazia,porém quando voltava para casa apanhava,porque tinha os afazeres da casa e ajudar á cuidar de um pequeno rebanho de vacas leiteiras ,o pai a maltratava muito.um dia obedecendo uma voz q vinha daquela linda catacumba,(que além de antiga parecia sempre estar sendo cuidada) dizendo:faça aqui um jardim!
E ela disse á mãe que queria fazer um jardim naquele lugar a mãe estranhou, mas como ela sempre nada podia fazer em casa resolveu ajuda-la.
Em casa ela era sempre calada mas cemitério ela soltava o verbo ,os anos foram se passando e cada permanecia ali mais tempo ,certo dia aos 19 anos ficou tanto tempo,fora de casa ,quando chegou em casa seu pai lhe deu uma surra pois 2 de suas melhores vacas haviam morrido (ela as esqueceu no pasto em baixo de sol escaldante durante todo dia)e ele á bateu como nunca havia apanhado,machucada ela fugiu,sua mãe preocupada a procurava e não achava depois de 7 dias lembrou então do único lugar q a filha gostava de ficar o marido foi atrás,e conforme se aproximava dos fundos da propriedade sentia um forte perfume de rosas q ia ficando cada vez mais forte,chegando naquele velho cemitério viram a filha deitada em cima daquela catacumba e uma mulher de costas,ela parecia estar dormindo mas estava morta e em sua volta o jardim estava repleto de rosas vermelhas ao se aproximarem seu pai se ajoelhou enlouquecido dizendo ter destruído a vida da filha e reconhecendo que aquela mulher q estava do lado era a avó dela,a dona daquela catacumba, e que realmente eram idênticas só ele não via ou não queria ver.
Naquela época as famílias com mais poder aquisitivo tinham pequenos cemitérios em suas propriedades,e naquela casa não era diferente e lá era o único lugar q ela se sentia em paz sempre próximo á uma catacumba em especial,ali ela passava horas falando,conversando tudo oq não podia fazer em casa ali ela fazia,porém quando voltava para casa apanhava,porque tinha os afazeres da casa e ajudar á cuidar de um pequeno rebanho de vacas leiteiras ,o pai a maltratava muito.um dia obedecendo uma voz q vinha daquela linda catacumba,(que além de antiga parecia sempre estar sendo cuidada) dizendo:faça aqui um jardim!
E ela disse á mãe que queria fazer um jardim naquele lugar a mãe estranhou, mas como ela sempre nada podia fazer em casa resolveu ajuda-la.
Em casa ela era sempre calada mas cemitério ela soltava o verbo ,os anos foram se passando e cada permanecia ali mais tempo ,certo dia aos 19 anos ficou tanto tempo,fora de casa ,quando chegou em casa seu pai lhe deu uma surra pois 2 de suas melhores vacas haviam morrido (ela as esqueceu no pasto em baixo de sol escaldante durante todo dia)e ele á bateu como nunca havia apanhado,machucada ela fugiu,sua mãe preocupada a procurava e não achava depois de 7 dias lembrou então do único lugar q a filha gostava de ficar o marido foi atrás,e conforme se aproximava dos fundos da propriedade sentia um forte perfume de rosas q ia ficando cada vez mais forte,chegando naquele velho cemitério viram a filha deitada em cima daquela catacumba e uma mulher de costas,ela parecia estar dormindo mas estava morta e em sua volta o jardim estava repleto de rosas vermelhas ao se aproximarem seu pai se ajoelhou enlouquecido dizendo ter destruído a vida da filha e reconhecendo que aquela mulher q estava do lado era a avó dela,a dona daquela catacumba, e que realmente eram idênticas só ele não via ou não queria ver.
POMBA GIRA ROSA VERMELHA
A tarde caia lentamente. Assustada, Rubia apertou o passo quando percebeu, que um homem a seguia. Era Felinto, o bêbado da cidade. Tentou entrar por ruelas estreitas para despistar seu perseguidor. No entanto, ele continuava caminhando, a poucos passos dela. Rubia lançava olhares para todas as direções tentando encontrar alguém que a pudesse ajudar, mas era vão. A cidade estava deserta. Nem os moleques que costumavam correr por ali todas as tardes se faziam presentes nesse dia.
Já tinha ouvido falar das grandes bebedeiras daquele homem, porém nunca soube que ele houvesse feito mal a alguém. Mesmo assim, a respiração pesada, que ouvia, vinda dele, a cada passo que dava, deixava-a apavorada e insegura quanto ao motivo daquela perseguição.
Nunca saia sozinha. Aos dezessete anos, era uma moça de rara beleza e seus irmãos mais velhos nunca permitiam que fosse às ruas sem ter, ao menos um deles, como acompanhante. Nessa tarde escapara da vigilância cerrada e fora ao campo respirar um pouco de ar puro. Ao retornar, satisfeita por ter fugido um pouco da rotina, percebera os passos de Felinto e seu coração gelou. Havia algo de muito errado naquela atitude. Agora já estava correndo. Ele corria também. As mãos fortes do homem agarraram-na e uma delas imediatamente cobriu-lhe a boca.
A mão livre corria pelo seu corpo. Ela já não tinha dúvida quanto ao interesse que despertara. Freneticamente tenta se livrar, mas ele é muito forte. Uma dor aguda anuncia que chegara ao fim. Aquele infeliz tomara sua virgindade à força. Com os olhos nublados pelo ódio vê o homem levantar-se com um sorriso cínico dirigido a ela. Num relance, percebe, perto de si, uma grande pedra pontiaguda. Com rapidez se ergue já com a pedra na mão. Felinto está de costas, absorvido na tarefa de fechar a calça. Sem titubear, ela atinge sua cabeça com um golpe certeiro. Surpreso, o homem se vira. O sangue corre pelo seu rosto. Tomado de ódio e dor, agarra Rubia novamente e aperta-lhe o pescoço com extrema violência. Caem ambos por terra. A moça ainda vê a morte passar pelos olhos do homem, antes de também exalar o último suspiro.
O caminhar do espírito de Rubia, por vales sombrios, foi longo e doloroso. De outras encarnações trazia pesada carga. O assassinato de Felinto só fez aumentar, seu período de sofrimento em busca de conhecimento e luz. Hoje, em nossos terreiros, se chama Rosa Vermelha. A pomba-gira dos grandes amores. Discreta e bela, sua incorporação encanta a todos que a conhecem.
Sarava a pomba-gira Rosa Vermelha!
Já tinha ouvido falar das grandes bebedeiras daquele homem, porém nunca soube que ele houvesse feito mal a alguém. Mesmo assim, a respiração pesada, que ouvia, vinda dele, a cada passo que dava, deixava-a apavorada e insegura quanto ao motivo daquela perseguição.
Nunca saia sozinha. Aos dezessete anos, era uma moça de rara beleza e seus irmãos mais velhos nunca permitiam que fosse às ruas sem ter, ao menos um deles, como acompanhante. Nessa tarde escapara da vigilância cerrada e fora ao campo respirar um pouco de ar puro. Ao retornar, satisfeita por ter fugido um pouco da rotina, percebera os passos de Felinto e seu coração gelou. Havia algo de muito errado naquela atitude. Agora já estava correndo. Ele corria também. As mãos fortes do homem agarraram-na e uma delas imediatamente cobriu-lhe a boca.
A mão livre corria pelo seu corpo. Ela já não tinha dúvida quanto ao interesse que despertara. Freneticamente tenta se livrar, mas ele é muito forte. Uma dor aguda anuncia que chegara ao fim. Aquele infeliz tomara sua virgindade à força. Com os olhos nublados pelo ódio vê o homem levantar-se com um sorriso cínico dirigido a ela. Num relance, percebe, perto de si, uma grande pedra pontiaguda. Com rapidez se ergue já com a pedra na mão. Felinto está de costas, absorvido na tarefa de fechar a calça. Sem titubear, ela atinge sua cabeça com um golpe certeiro. Surpreso, o homem se vira. O sangue corre pelo seu rosto. Tomado de ódio e dor, agarra Rubia novamente e aperta-lhe o pescoço com extrema violência. Caem ambos por terra. A moça ainda vê a morte passar pelos olhos do homem, antes de também exalar o último suspiro.
O caminhar do espírito de Rubia, por vales sombrios, foi longo e doloroso. De outras encarnações trazia pesada carga. O assassinato de Felinto só fez aumentar, seu período de sofrimento em busca de conhecimento e luz. Hoje, em nossos terreiros, se chama Rosa Vermelha. A pomba-gira dos grandes amores. Discreta e bela, sua incorporação encanta a todos que a conhecem.
Sarava a pomba-gira Rosa Vermelha!
domingo, 25 de abril de 2010
ERVAS USADAS PELA POMBA GIRA ROSA VERMELHA
As ervas, frutas e plantas mais usadas pela Pomba Gira Rosa Vermelha em suas magias de amor são:
Tomilho,hortelã, manjericão, alfazema, folhas de morango, maçãs, morangos, folhas de guiné, erva doce, folhas de mamona, rosas vermelhas.
O preparo depende do objetivo, pode ser em forma de banhos, chás, patuás etc.
Podem ser colhidas nas luas crescente, nova ou cheia e desidratadas em casa.
As magias de amor de Dona Rosa Vermelha são fantásticas.
Tomilho,hortelã, manjericão, alfazema, folhas de morango, maçãs, morangos, folhas de guiné, erva doce, folhas de mamona, rosas vermelhas.
O preparo depende do objetivo, pode ser em forma de banhos, chás, patuás etc.
Podem ser colhidas nas luas crescente, nova ou cheia e desidratadas em casa.
As magias de amor de Dona Rosa Vermelha são fantásticas.
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